O presente artigo objetiva analisar as relações territoriais que se estabelecem entre os povos indígenas e o agronegócio no Brasil. Para isso, dialogamos com alguns pensadores que contribuem para a abordagem territorial, sendo eles, essencialmente: Sack (1986), Raffestin (1993) e Santos (1996; 1999). Partimos da construção da noção de relações territoriais para analisarmos as principais relações territoriais conflituosas entre agronegócio e Povo Indígenas no Brasil. Estas relações são analisadas a partir de cinco categorias: jurídico-legislativa, ambiental, invasões territoriais e violências físicas. Por fim, enfocamos as relações territoriais que se estabelecem entre os setores do agronegócio e os Guarani e Kaiowá no Mato Grosso do Sul, entendendo-o como um caso representativo no que se refere às relações sobre as quais este artigo se debruça.
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