Neste artigo, buscamos diagnosticar as formas de avaliação da aprendizagem, seus instrumentos e questões relacionadas e identificar possíveis indícios de inovações avaliativas emergentes em um campus de uma universidade pública do Sul do Brasil no âmbito de cursos de engenharias e licenciaturas na perspectiva de docentes. Assim, por meio da análise de planos de ensino semestrais e entrevistas com 11 docentes da instituição, com base na abordagem qualitativa, os resultados indicam que a prova ainda é descrita como o instrumento de maior peso entre os demais. Também, observamos a busca constante dos docentes por formas inovadoras de avaliar, concluindo que as mudanças são possíveis e necessárias no campo da avaliação discente, de forma que esta pesquisa mostra o início de um percurso de novas percepções.
Este trabalho visa analisar a interação em uma aula de Física Geral I, em um curso de graduação presencial de Física, em uma universidade pública federal brasileira. Evidenciam-se as tomadas de turnos pelos alunos, as falas iniciadas por eles e a sequência de falas identificadas nessa aula (com grande incidência de participação discente). Entre os resultados, percebeu-se que o professor teve papel incentivador para a participação dos alunos, através de um conjunto de estratégias situadas, verbais e não-verbais. Por fim, salienta-se que pesquisas dessa natureza se tornam relevantes para compreender situações corriqueiras de sala de aula, visando a tomada de decisões sobre diferentes aspectos, desde os mais sutis da interação face a face até aos relacionados à dimensão curricular, de forma mais ampla.
A presente pesquisa bibliográfica, realizada em revistas da área de Educação, objetivou delinear aspectos da concepção avaliativa que embasa a construção de Portfólios e suas contribuições para os processos de ensino e aprendizagem e reunir informações recorrentes sobre a construção desse instrumento, a fim de divulgar suas possibilidades e limitações no âmbito educacional. A partir dos resultados, percebeu-se que os artigos apresentam concepção formativa atrelada à utilização de Portfólios. Além disso, observou-se três perspectivas para a construção de Portfólios: direcionada, livre ou mista, sendo que os acompanhamentos englobam monitoramento e orientação. Concluiu-se que há necessidade de ampliar a utilização deste tipo de avaliação no contexto educacional brasileiro, favorecendo a reformulação e reflexão acerca de uma série de paradigmas tradicionais que vêm repetindo-se, tanto nas práticas de ensino e aprendizagem, quanto nas de avaliação.
Com base na concepção de avaliação formativa, tendo o portfólio como instrumento mediador, o presente estudo visa identificar a menção a concepções de avaliação da aprendizagem no Projeto Pedagógico de Curso e analisar a experiência dos professores em formação com a avaliação formativa mediada pelo portfólio. A pesquisa qualitativa foi estruturada em duas etapas, sendo a primeira a análise do PPC da Licenciatura em Ciências da Natureza de uma universidade pública da região da Campanha gaúcha, seguido da análise dos questionários respondidos por onze licenciandos que cursaram a disciplina de Práticas Pedagógicas VII e que vivenciaram o processo avaliativo mediado pelo portfólio. Entre os resultados é possível destacar que das 52 disciplinas do PPC, oito trazem em suas ementas aspectos relacionados à avaliação e duas tratam diretamente do portfólio. Em relação a concepção avaliativa do portfólio é entendida como formativa, principalmente pelo favorecimento da auto avaliação. Em relação a aplicabilidade do portfólio na futura prática consideraram viável, ressaltando a dificuldade com a escrita. Conclui-se que as concepções dos licenciandos acerca dos processos avaliativos mediados pelo portfólio e as possibilidades de ressignificação das práticas na formação inicial torna-se um desafio, pois é preciso considerar que a realidade investigada é apenas um recorte de uma totalidade ampla e complexa, sendo necessário considerar aspectos únicos de cada realidade.
Neste trabalho apresenta-se o recorte de um trabalho de mestrado em andamento sobre formação continuada de professores na área das Ciências da Natureza. Os dados foram coletados em um curso de extensão ofertado para profissionais que atuam anos iniciais do Ensino Fundamental. O objetivo foi verificar as impressões dos professores (n=12) participantes sobre o referido curso. Como instrumento de coleta de dados utilizou-se um formulário com perguntas abertas do tipo “Que bom!” (aspectos positivos); “Que pena!” (aspectos negativos); “Que tal?” (ações para melhorar). A análise dos dados foi realizada com a ferramenta Tagul, que permite verificar as palavras que apareceram com mais frequência nas respostas dos sujeitos de pesquisa. Os resultados mostraram que os momentos de discussões e atividades desenvolvidas no curso contribuíram para que as participantes refletissem sobre a prática, repensando o fazer docente. Além disso, constatou-se a necessidade de mais ações de formação no Ensino de Ciências da Natureza.
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