Arboviroses como Dengue, Zika, Chikungunya e Febre amarela têm sido um grande problema de saúde pública em regiões tropicais e subtropicais. O alto número de casos destas doenças é associado nessas regiões com a expansão geográfica do mosquito vetor que é pertencente ao gênero Aedes, em especial o A. aegypti. Com a falta de medicamento e principalmente de vacinas reconhecidas pela OMS, exceto a da Febre amarela, o controle populacional do mosquito vetor vem sendo a melhor forma de controle do avanço destas doenças. Realizamos uma breve revisão da literatura acerca destes métodos de controle tradicionais até os biotecnológicos para o controle do mosquito Aedes. Embora haja um esforço de aplicação dos métodos clássicos para controle do mosquito Aedes, os métodos biotecnológicos abrem novas perspectivas suprindo as baixas eficácias destes. Entre os métodos biotecnológicos, além da produção de mosquitos genéticamente modificados, destacam-se os métodos de alteração do microbioma larval por inserção da bactéria Wolbachia nos mosquitos. Esses métodos bastante promissores atuam na redução da população de mosquitos e na redução da proliferação dos vírus nos vetores, sendo, portanto, alternativas mais sustentáveis e que trazem consequentemente uma diminuição da Dengue e outras arboviroses em regiões endêmicas com menores impactos ambientais.
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