As neoplasias malignas representam um dos grupos de doenças de maior prevalência mundial na atualidade, tendo seu crescimento desalinhado de células que se apoderam nos tecidos e órgãos considerados malignos, realizando metástase. A abordagem odontológica em indivíduos que serão submetidos a radioterapia deve acontecer antes, durante e após o procedimento, para que haja uma prevenção e adequação do meio bucal. A radioterapia é a principal modalidade de tratamento, a qual pode provocar alterações na cavidade oral. Trata-se de uma revisão qualitativa e de caráter descritivo, desenvolvida mediante estratégia de busca por meio dos DeCS: “Neoplasias bucais”, “Manifestações bucais” e “Radioterapia”, em bases de dados como SciELO, PubMed e Scholar Google. Estabeleceu-se o critério de inclusão, publicações nos idiomas português e inglês, com limite temporal dos últimos 5 anos. O tratamento para as neoplasias malignas apresenta grandes vantagens, no entanto, pode causar efeitos indesejáveis nos indivíduos, os quais podem ser observados na cavidade oral, como: disgeusia, mucosite oral, xerostomia, trismo, candidíase, osteorradionecrose e cárie de radiação. Conclui-se, portanto, que a inserção do Cirurgião-dentista é de fundamental importância para o tratamento das neoplasias malignas e prevenir o surgimento das manifestações orais.

A comunicação-bucosinusal (CBS) é descrita como um acesso direto entre o seio maxilar e a cavidade oral. Comumente, sua causa está relacionada às exodontias realizadas em regiões que possuem interferência com o seio maxilar, podendo também ser ocasionado por doença cística, infecções, tumores ou traumas. Sendo assim, o objetivo deste estudo é descrever o fechamento da fístula bucosinusal com a bola de bichat. Trata-se de uma revisão de literatura qualitativa com análise descritiva, desenvolvida mediante a estratégia de busca por meio dos DeCS: “corpo adiposo”, “fístula bucoantral” e “seio maxilar” em bases de dados eletrônicas como SciELO e PubMed. Estabeleceu-se o critério de inclusão, publicações nos idiomas português e inglês, com limite temporal dos últimos 12 anos. O tratamento da CBS deve ser imediato, para prevenir complicações e consequentemente obter-se um melhor prognóstico. Os agravos mais comuns desta comunicação são a sinusite maxilar, quando não tratado pode levar o desenvolvimento de sinusopatias. O tratamento de fechamento de fístula bucosinusal com a bola de bichat mostrou-se eficaz, de fácil execução e de bom prognóstico.

A lesão endo-perio é uma condição caracterizada pela associação da doença periodontal e pulpar no mesmo elemento dental. Isso acontece devido a inter-relação dos tecidos periodontais e pulpar que ocorre por meio de vias de comunicações, resultando no surgimento das lesões endo-perio, tendo como consequência a inflamação ou degeneração de ambos os tecidos. Objetivo: Tendo em vista o referido trabalho tem como objetivo frisar a importância do correto diagnóstico da doença pulpar e da doença periodontal, e que o cirurgião dentista saiba diferenciar e classificar cada tipo de lesão endo-perio. Relato do caso clinico: paciente de 18 anos de idade, que compareceu ao consultório odontológico apresentando uma situação de lesão endo-periodontal no elemento 36. Após realizar o diagnóstico da situação apresentada, foi possível determinar o tratamento adequado e poder garantir maiores chances de cura e sucesso.

O nasoangiofibroma juvenil (NAJ) é um tumor nasofaríngeo raro, benigno, vascularizado e acomete principalmente jovens do gênero masculino. Há uma predileção em indivíduos entre 14 e 25 anos de idade, correspondendo a 0,05% a 0,5% entre os tumores da cabeça e pescoço. O tratamento de escolha mais indicado é o procedimento cirúrgico, dentre os quais, a osteotomia Le Fort I é uma das alternativas, possibilitando manuseio da região da neoplasia, bem como do pedículo vascular. Sendo assim, o objetivo desse estudo será investigar o tratamento da osteotomia Le Fort I no nasoangiofibroma juvenil. Trata-se de uma revisão de literatura narrativa de caráter descritivo e abordagem quantitativa, realizada mediante levantamento nas bases de dados eletrônicas como SciELO, BVS, PubMed, Scholar Google e Elsevier, utilizando os DeCS: “osteotomia”, “terapêutica”, “angiofibroma”, os quais foram combinados por meio dos operadores booleanos AND e OR. Como critérios de elegibilidade, foram adotados artigos em português, inglês ou espanhol e estudos que possuíam integração com nasoangiofibroma juvenil e osteotomia Le Fort I. O tratamento proposto permite que os acessos transmaxilares possam ser realizados com confiança, pois apresenta baixas complicações.  Somado a isso, uma das vantagens desse procedimento é a redução do tempo na cirurgia, quando comparado a cirurgias craniofaciais e ressecções endoscópias. A osteotomia Le Fort I mostrou-se eficaz e segura no tratamento do nasoangiofibroma juvenil, pois proporciona amplo acesso cirúrgico, com visão direta e palpação às estruturas, sendo uma alternativa para o tratamento da patologia.

Destacar a relevância diagnóstica na prática odontológica clínica, buscando a correta conduta no tratamento do sorriso gengival, bem como discutir a influência na qualidade de vida do paciente por meio de resultados estéticos satisfatórios. Detalhamento do caso: Paciente do sexo masculino, 26 anos, compareceu à Clínica Escola de Odontologia queixando-se do tamanho dos dentes ao sorrir. Optou-se por iniciar o tratamento de correção de sorriso gengival através da gengivoplastia do primeiro pré-molar superior esquerdo ao primeiro pré-molar superior direito, com posterior clareamento conjugado, em consultório utilizando gel de peróxido de hidrogênio a 35%, e caseiro com gel de peróxido de carbamida a 16% com auxílio de moldeira individualizada. Dessa forma finalizando o tratamento com indicação de substituição de restaurações em resina composta nos elementos dentais anteriores 11 e 21 com fechamento de diastema. Considerações finais: A realização de uma anamnese e inspeção clínica detalhada é imprescindível, a fim de proporcionar a melhor conduta para os objetivos do paciente de maneira individualizada. É importante que o profissional cirurgião-dentista tenha capacitação técnica para propor o tratamento mais adequado, devolvendo bem-estar, autoestima e saúde do paciente, enquanto mantém um prognóstico satisfatório.