No Brasil o traumatismo cranioencefálico (TCE) é considerado o principal motivo de morte prematura e as causas estão listadasno grupo de patologias decorrentes de causas externas, sendo os acidentes automobilísticos o principal fator.Este é um estudo ecológico delineado para avaliar o perfil epidemiológico do TCE no Brasil. Para isso foram utilizados os dados das cidades de Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Palmas (TO) e Teresina (PI), por serem municípios que fazem parte da implantação do projeto de intervenção Vida no Trânsito, um projeto voltado para a vigilância e prevenção de lesões e mortes no trânsito. Os dados avaliados foram obtidos por meio do Sistema de Informação Hospitalar do SUS (Sistema Único de Saúde) e consideram o período de pré-intervenção (2008 a 2011) e pós-intervenção (2012 a 2016). Observou-se que o maior aumento no número de internações por TCE decorrentes de acidentes de trânsito foi em Teresina (102%),sendo que 13,67% desses casos foram vítimas que vieram a óbito.O sexo masculino representa o maior número de internações nos cinco municípios tanto no período de 2008 a 2011 (19.960 casos) quanto no período de 2012 a 2016 (30mil casos). A média do valor total gasto nos cinco municípios com serviços hospitalares em geralfoi deR$15.408.834 por ano. Apesar do desempenho do Projeto Vida no Trânsito se revelar significativamente positivo, o impacto socioeconômico associado ao TCEe sua alta prevalência e taxas de incidência estão em constante elevação.Além das deficiências físicas resultantes ao indivíduo e do custo exorbitante para a sociedade, trata-se de um grande problema de saúde pública.
O objetivo do estudo foi analisar os impactos da prática de exercícios físicos na aptidão física relacionada a saúde. Trata-se de um estudo de coorte retrospectiva, quantitativo, exploratório, comparativo e longitudinal com intervalo de 12 anos. Foram coletadas informações de 198 pessoas matriculadas em academia de ginástica entre 2007 e 2009, sendo que em 2019, 40 destes indivíduos, com idade entre 40 e 60 anos, foram novamente entrevistados e avaliados com os mesmos instrumentos de coleta de dados anteriormente utilizados. Foram coletadas variáveis antropométricas e de aptidão física. Os resultados evidenciaram que os indivíduos que continuaram praticando exercícios físicos regularmente nos últimos dozes anos, quando comparados aqueles que não se mantiveram ativos são mais aptos em relação a saúde, embora com significância estatística apenas nas variáveis peso (p=0,004), índice de massa corporal (p=0,001); percentual de gordura (p=0,039) e circunferência abdominal (p= 0,006). Dessa forma conclui-se que indivíduos ativos fisicamente por períodos prolongados são mais aptos fisicamente com relação à saúde e que o exercício regular instituído causa impacto positivo na aptidão física relacionada à saúde comprovando ser essa prática uma importante estratégia para promoção da saúde.
Este estudo tem como objetivo investigar a orientação esportiva como fator de influência no desenvolvimento moral em atletas associado à sua busca de autonomia e emancipação. Trata-se de uma Revisão Sistemática da literatura sobre a moral no contexto esportivo, incluindo estudos de 1982 a 2015. Um total de 113 estudos foram avaliados e apresentados seguindo indicações de três seções: a) características metodológicas dos estudos; b) variáveis associadas à moral; e c) principais suportes teóricos. Esta pesquisa apresenta novos achados sobre as variáveis que se relacionam com a moral no contexto esportivo e a busca pela autonomia e emancipação ao longo de sua formação atlética. Com estes resultados, espera-se contribuir para o processo de formação de atletas no contexto brasileiro, sendo uma fonte de informação para profissionais da psicologia e demais áreas sobre como proceder para que o esporte seja um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento humano desde o início de sua prática, seja na infância, adolescência ou em atletas profissionais.
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