A automedicação pediátrica ocorre quando pais ou responsáveis usam medicamentos sem prescrição para tratar doenças ou sintomas reconhecidos nas crianças. Analisar o perfil da automedicação pediátrica em um hospital de alta complexidade no interior do Ceará. Trata-se de um estudo transversal baseado na técnica de entrevista, realizado com 135 pais/responsáveis de crianças com idade entre 0 a 12 anos que procuraram atendimento hospitalar entre novembro de 2020 e março de 2021. Observou-se uma prevalência de automedicação de 60%. Quanto à frequência, 43,2% dos entrevistados relataram realizar às vezes. Destes, a maioria era: mãe (94,3%; p<0,0001), com 17 a 27 anos (48,6%; p<0,0001) e renda familiar de menos de 1 salário mínimo (57,1%; p=0,020); 59,3% apontaram como motivo considerar o problema de saúde simples. A principal causa da automedicação foi a febre e os medicamentos mais utilizados foram analgésicos e antipiréticos. A predominância da automedicação pediátrica pelas mães deve-se à experiência com seus outros filhos. Além disso, as condições socioeconômicas influenciaram as práticas errôneas da automedicação, pois as famílias que não possuem recursos para a consulta e compra dos fármacos acabam optando pela autoadministração. O uso indiscriminado de medicações deve ser reprimido, pois, a depender da dose, consequências graves podem ocorrer às crianças. Destaca-se a importância da equipe multiprofissional de saúde durante uma consulta pediátrica, com médicos, enfermeiros e farmacêuticos repassando aos pais informações a respeito dos medicamentos, seus benefícios e riscos, desestimulando a prática nesta faixa populacional e reduzindo os erros de medicação.
A automedicação pediátrica ocorre quando pais ou responsáveis usam medicamentos sem prescrição para tratar doenças ou sintomas reconhecidos nas crianças. Analisar o perfil da automedicação pediátrica em um hospital de alta complexidade no interior do Ceará. Trata-se de um estudo transversal baseado na técnica de entrevista, realizado com 135 pais/responsáveis de crianças com idade entre 0 a 12 anos que procuraram atendimento hospitalar entre novembro de 2020 e março de 2021. Observou-se uma prevalência de automedicação de 60%. Quanto à frequência, 43,2% dos entrevistados relataram realizar às vezes. Destes, a maioria era: mãe (94,3%; p<0,0001), com 17 a 27 anos (48,6%; p<0,0001) e renda familiar de menos de 1 salário mínimo (57,1%; p=0,020); 59,3% apontaram como motivo considerar o problema de saúde simples. A principal causa da automedicação foi a febre e os medicamentos mais utilizados foram analgésicos e antipiréticos. A predominância da automedicação pediátrica pelas mães deve-se à experiência com seus outros filhos. Além disso, as condições socioeconômicas influenciaram as práticas errôneas da automedicação, pois as famílias que não possuem recursos para a consulta e compra dos fármacos acabam optando pela autoadministração. O uso indiscriminado de medicações deve ser reprimido, pois, a depender da dose, consequências graves podem ocorrer às crianças. Destaca-se a importância da equipe multiprofissional de saúde durante uma consulta pediátrica, com médicos, enfermeiros e farmacêuticos repassando aos pais informações a respeito dos medicamentos, seus benefícios e riscos, desestimulando a prática nesta faixa populacional e reduzindo os erros de medicação.
Objetivo: analisar a produção científica acerca dos efeitospositivos do exercício físico na saúde mental e no declíniocognitivo do idoso. Metodologia: trata-se de uma revisãointegrativa da literatura, realizada em 2021, cuja perguntanorteadora foi: Quais são os benefícios do exercício físico nasaúde mental dos idosos? A busca das produções foi realizadanas bases de dados Scientific Electronic Library Online, Webof Science e National Library of Medicine/National Institutesof Health, por meio da utilização dos descritores controlados“aged”, “physical exercise”, “mental health” e “disfunçãocognitiva”. Os artigos foram analisados por 2 pesquisadorese, após extração dos resultados, outro pesquisador realizou arevisão dos dados. Resultados: após aplicação dos critériosde inclusão e exclusão, bem como leitura de título e resumo eposterior leitura completa dos estudos, restaram 19 produçõescujo nível de evidência foi analisado. Os resultados revelaramos seguintes benefícios relacionados à prática de exercíciosfísicos: melhores pontuações no Mini Exame do Estado Mental(MEEM); melhor autopercepção da saúde mental; prevençãodo declínio cognitivo e retardo em sua progressão; diminuiçãodos sinais e sintomas depressivos e desenvolvimento derelações sociais efetivas e duradouras. Conclusão: os artigosanalisados mostraram que a prática de exercícios físicos pelosidosos pode auxiliar no controle dos prejuízos cognitivos e nosurgimento de problemas de saúde mental, e proporcionaro desenvolvimento de relações sociais efetivas e duradoras,fatores relacionados à melhor qualidade de vida e bem-estar.
Objetivo: Caracterizar as internações hospitalares por transtornos mentais e comportamentais nos municípios da região do Maciço de Baturité, localizados no interior do Estado do Ceará, entre 2015 e 2021. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, quantitativo, retrospectivo, longitudinal, de caráter exploratório e analítico, através de dados registrados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) entre os anos de 2015-2021. Resultados: Foram registrados no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), 920 internações hospitalares por transtornos mentais e comportamentais na região, sendo 2018 o ano que obteve maior número de registros. A maioria das internações (54,7%) aconteceu pelo diagnóstico de esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e transtornos delirantes. Em relação ao tempo de permanência, os pacientes internados por transtornos mentais e comportamentais na região permaneceram cerca de 30,69 dias internados. A maioria das internações registradas foi de pacientes do sexo masculino (65%) e em caráter de urgência (73,4%). Conclusão: É notável que os transtornos mentais causam impacto negativo na qualidade de vida dos seus portadores, sendo assim, ressalta-se a necessidade do desenvolvimento de políticas de saúde e da melhoria da assistência ambulatorial e hospitalar para a prevenção e tratamento dos transtornos mentais, com destaque para os transtornos esquizofrênicos.
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