Objetivo: verificar a frequência, os tipos e os momentos em que os corticoides são utilizados nos procedimentos como cirurgias de dentes inclusos, cirurgias de instalação de implantes, cirurgias reconstrutivas para implantes, cirurgias ortognáticas, cirurgias de trauma de face e cirurgias de patologias realizadas por especialistas em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilo-Facial (CTBMF) do Brasil. Métodos: O estudo foi realizado mediante uma pesquisa quantitativa em que se utilizou um questionário composto por 25 perguntas aplicado a 70 especialistas em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial que compareceram a um evento científico do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia BucoMaxiloFacial. Resultados: a utilização de corticoides foi frequente em todos os procedimentos investigados no questionário, principalmente nas cirurgias ortognáticas em que 100% dos participantes confirmaram o uso. A variação nos regimes de uso de corticoides foi significativa. Constatou-se o uso de diferentes tipos de corticoides, sendo a dexametasona o fármaco que prevaleceu. Quanto às doses, percebeu-se, também, grande variação entre as respostas. Conclusão: em geral, os corticoides, da forma como são, frequentemente, administrados pelos cirurgiões bucomaxilofaciais nos diversos procedimentos cirúrgicos, parecem ser seguros, sobretudo no pré-operatório de cirurgias ortognáticas; porém, sua efetividade pós-operatória ainda é questionável
RESUMOO uso da bicicleta foi mundialmente ampliado devido ao baixo custo e caráter sustentável. No entanto, acidentes ciclísticos representam alta incidência nos traumas faciais, atingindo frequente o terço médio da face, sobretudo, o osso zigomático. Tais fraturas podem causar defeitos estéticos adversos e perturbações das funções oculares e mandibulares. Além disso, fraturas do complexo orbito-zigomático-maxilar (COZM) são desafiadoras para os cirurgiões bucomaxilofaciais, devido anatomia tetrápode do zigoma. Desse modo, o objetivo deste artigo é relatar um caso de paciente vítima de acidente ciclístico com fratura de COZM, abordado pela equipe de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Geral do Estado (HGE). Paciente do sexo masculino, 49 anos, faioderma, cursando com fratura do complexo órbito-zigomático-maxilar e arco zigomático esquerdos. Após avaliação clínica e com base nos achados imaginológicos foi indicado tratamento cirúrgico. Foram eleitos os acessos em fundo de vestíbulo maxilar, subtarsal e superciliar esquerdos, realizando redução e fixação interna rígida das fraturas em três pontos, com 02 placas retas do sistema 2.0 mm, nas regiões de sutura frontozigomática e rebordo infraorbitário, respectivamente, e 01 placa em L do sistema 2.0 mm, no pilar zigomático-maxilar, garantindo maior estabilidade desse complexo. O tratamento das fraturas de COZM varia de acordo com a gravidade do deslocamento, porém, frequentemente emprega-se a redução aberta com fixação interna rígida. Apesar disso, ainda não há um consenso a respeito da quantidade de pontos de fixação dessas fraturas. Embora a fixação de 2 pontos forneça estabilidade adequada ao zigoma fraturado minimamente deslocado, a fixação de 3 pontos oferece excelente acesso, redução e estabilidade tridimensional. Portanto, o cirurgião bucomaxilofacial deve formular uma estratégia operatória com objetivo de recuperar os contornos faciais, a mobilidade ocular e a abertura bucal, através do número de fixações que forneça os melhores resultados clínicos com as menores taxas de complicações.
Introdução: Acidentes de trânsito podem implicar traumas de alta energia às regiões de cabeça e pescoço. O nariz e o lábio, devido às suas posições anatômicas centrais e proeminentes na face, são estruturas mais vulneráveis aos episódios de impactos. Objetivo: Relatar um caso clínico de avulsão parcial de nariz e lábio, associada a fratura de corpo mandibular em um paciente vítima de acidente motociclístico, com foco no manejo imediato e tardio. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 27 anos, melanoderma, vítima de acidente motociclístico, sem capacete, cursando com trauma em face compareceu ao serviço de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial. Ao exame físico bucomaxilofacial foi observado ferimento lacero contuso em região de osso frontal à esquerda se estendendo para região frontozigomática, região nasolabial com avulsão incompleta, associado a fratura de corpo mandibular esquerdo. Foi realizado em primeiro momento o manejo do ferimento em tecido mole, posteriormente paciente submetido a cirurgia de osteossíntese da fratura mandibular. Na consulta de revisão do sexagésimo dia pós-operatório, o paciente apresentava ferimentos bem cicatrizados e sem sinais de necrose, contorno mandibular mantido, boa abertura bucal. Conclusões/Considerações: As fraturas em face decorrentes de acidentes motociclísticos frequentemente estão associadas às lesões de tecido mole. Quando se trata de lesões avulsivas, nas quais a manutenção da vitalidade tecidual é dependente do tempo de intervenção cirúrgica, o fechamento primário é mandatório para possibilitar uma cicatrização adequada. Nestas situações deve-se priorizar o manejo de tecidos moles, ainda que a abordagem óssea seja feita em um segundo tempo.
RESUMOO mau posicionamento da pré-maxila causa graves problemas orais funcionais e estéticos. O tratamento cirúrgico da pré-maxila visa a reconstituição da cinta labial e seu retroposicionamento através da ostectomia do vomêr e deve ser combinado com enxerto ósseo alveolar. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso de reposicionamento cirúrgico de pré-maxila em um paciente adulto portador de fissura labiopalatina bilateral completa. Paciente do gênero masculino, 21 anos de idade, portador de fissura transforame bilateral completa, ao exame físico observou-se mau posicionamento de prémaxilla. Foi indicado tratamento cirúrgico para o reposicionamento da pré-maxila, utilizado a Barra de Erich para estabiliza-lá na sua nova posição. Atualmente, o paciente encontra-se no primeiro ano pós-operatório com estabilidade da pré-maxila e ainda em tratamento ortodôntico. Demonstrou-se que é possível alcançar excelentes resultados na reconstrução e reposicionamento da pré-maxila, utilizando enxerto ósseo e Barra de Erich.
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