A perspectiva de gênero sobre políticas de cuidado propostas por parlamentares brasileiras aborda a garantia de direitos sociais, a partir da análise documental dos Projetos de Lei nº 2.765 e nº 3.418 apresentados em 2020, a fim de ampliar licenças maternidade e paternidade devido à pandemia do Covid-19. A categoria trabalho de cuidado orienta a análise dos projetos sob uma perspectiva feminista integrada às políticas públicas e à legislação brasileira. A metodologia de análise documental remete à análise crítica da História das Mulheres sobre narrativas do passado e relações de poder do meio social ao politizar o espaço privado e ampliar o debate público e democrático representativo. A maternidade fomenta debates de gênero na historiografia e nas políticas públicas sobre trabalho de cuidado e economia imprescindíveis ao desenvolvimento do país.
Este trabalho aborda o conceito de Feminismo Matricêntrico, de Andrea O’Reilly (2016), para fundamentar contranarrativas de maternagem nos relatos das entrevistadas da plataforma Cientista Que Virou Mãe. Objetiva-se compreender como elas atribuem suas práticas de maternagem às suas militâncias feministas, a partir da história das mulheres, dos estudos de gênero, sobre representações maternas.
PALAVRAS-CHAVE: Maternagem. Gênero. Feminismo. Prática Discursiva.
Esta pesquisa objetiva relacionar as narrativas de maternagem feminista de mães entrevistadas e as práticas pedagógicas voltadas à diversidade sociocultural nas escolas a partir de revisão bibliográfica sobre aprendizagem e equidade de gênero. A partir de entrevistas, identificam-se novas práticas de maternagem voltadas à equidade de gênero atribuídas às militâncias feministas e a educação das crianças com diálogos reflexivos e questionamentos acerca do sexismo, para fomentar relações igualitárias de gênero, sexualidade e diversidade sociocultural. Nessa educação há uma intrínseca valorização dos direitos humanos nas relações familiares, escolares e no entorno social, que ratifica a pedagogia crítica feminista, que neste estudo agrega às práticas escolares o combate do sexismo nas infâncias, a fim de contribuir à formação de caráter e de cidadania dos(das) estudantes com equidade de gênero, desconstruindo preconceitos e ampliando possibilidades às crianças e aos planos pedagógicos.
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