Resumo Este estudo investigou as imagens sociais associadas aos jovens em situação de acolhimento institucional e jovens típicos. Participaram 224 pessoas selecionadas por conveniência, com idades entre 18 e 71 anos (M = 33,97, DP = 11,42), sendo que 68,4% já tiveram contato com adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco. Foi utilizado um questionário fechado, com 37 palavras para descrever os jovens, com itens em escala Likert. Os resultados indicaram que as características negativas foram mais associadas aos jovens em acolhimento institucional. Análises posteriores apontaram que os participantes que tinham contato com populações em situação de vulnerabilidade e risco percebem os jovens acolhidos como menos batalhadores do que os demais participantes, mas esse contato pouco interfere na percepção acerca deeles. A partir disso, é importante a elaboração de estratégias que levem a uma reflexão social sobre as imagens vinculadas a esses jovens. Destaca-se também a necessidade de capacitação para os profissionais que atuam com esta população, com o objetivo de promover a consciência sobre a estigmatização desses jovens e garantir um acompanhamento favorável ao seu desenvolvimento.
Objetivo: Investigar a congruência entre a empatia autorreferida por enfermeiros(as) (IRI) e a empatia percebida do profissional pelo usuário (CARE).Método: Participaram 36 enfermeiros(as) atuantes na Atenção Primária a Saúde (APS) do município de Porto Alegre (RS) e 166 usuários atendidos por esses profissionais. Utilizou-se testes de correção de Spearman para verificar a congruência entre a IRI e a CARE, assim como testes de Mann- Whitney e Kruskal Wallis para analisar a associação entre a IRI e a CARE com variáveis como o estresse ocupacional e características de atuação dos profissionais.Resultados: Não foram encontradas associações entre a IRI e a CARE (rho = 0,41, p = 0,596). No entanto, constatou-se que a percepção do usuário da empatia do profissional variou conforme os níveis de estresse (H(3) = 9,149, p = 0,027). Enfermeiros(as) que exercem a função de coordenação na Unidade de Saúde referem menores índices de empatia, o que também é percebido pelos usuários.Discussão: Reconhecer o impacto do estresse na forma como o profissional expressa empatia possibilita que ações de promoção e prevenção a saúde sejam desenvolvidas no local de trabalho e impactem não somente a saúde do trabalhador, mas também na saúde do usuário atendido.
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