RESUMO Os materiais cimentícios são os mais utilizados mundialmente, na construção civil. Frente a isso, pesquisas são necessárias para melhorar tanto seu desempenho mecânico quanto seu desenvolvimento sustentável. Uma alternativa que busca essas melhorias é a adição de materiais de origem vegetal, como por exemplo, a fibra de coco e a microcelulose cristalina. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência das adições de fibra de coco (FC) e microcelulose cristalina (MCC) nas propriedades físicas e mecânicas de argamassas cimentícias. Para um melhor delineamento da pesquisa, esta foi dividida em três fases: caracterização dos materiais; análise de argamassas com adições de FC e argamassas com adições de MCC; análise de argamassas com adições de FC e MCC simultaneamente. Foram realizados os seguintes ensaios: índice de consistência, resistência à compressão, resistência à tração na flexão, módulo de elasticidade, absorção de água, índice de vazios, massa específica, Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Espectrografia por Dispersão de Energia (EDS). Os resultados encontrados demonstram que as incorporações de FC e MCC em teores acima de 0,2FC e 0,3MCC melhoram de forma significativa o desempenho das argamassas quanto aresistência à tração na flexão, porém não contribuem de forma positiva nas outras propriedades mecânicas das argamassas, mas sem prejuízos significativos para sua utilização. É recomendável estudos de argamassas com FC e MCC a longo prazo para verificar se as propriedades mecânicas sofrem influências significativascom a idade.
RESUMO A adição de micropartículas em materiais cimentícios é um método que vem sendo investigado nas últimas décadas, apresentando a possibilidade de melhorar o desempenho mecânico destes materiais. Este estudo tem como objetivo avaliar a influência causada pela adição de uma micropartícula, a microcelulose cristalina (MCC), nas propriedades mecânicas de argamassas cimentícias. Esta avaliação se deu por meio da utilização de diferentes dosagens de MCC, em relação à massa de cimento, e um fator a ser destacado é a busca pela manutenção da trabalhabilidade da argamassa cimentícia, por meio do ajuste em sua relação água/cimento. Foram realizados ensaios de determinação de índice de consistência, resistência à compressão, resistência à tração na flexão, ensaios de absorção e também a captura de imagens das argamassas por meio da Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). De acordo com os resultados dos ensaios, constatou-se que, entre as dosagens de MCC analisadas, as argamassas com adição de 0,2% de MCC, em relação à massa de cimento, apresentaram os melhores desempenhos mecânicos, quando comparados ao desempenho das argamassas de referência. Os incrementos de resistência à compressão alcançados foram de: 4% aos 3 dias de idade, 9% aos 7 dias e 2% aos 28 e 56 dias. Houve um acréscimo de 6% na resistência à tração na flexão das argamassas aos 28 dias de idade. Já os resultados dos ensaios de absorção, demonstraram que as argamassas com adição de 0,2% de MCC, em relação à massa de cimento, foram as que apresentaram um menor índice de absorção de água e menor índice de vazios. Por meio do MEV pôde-se identificar a MCC no interior da matriz cimentícia e verificar a maneira como a mesma se encontra disposta no interior do material.
A norma de desempenho NBR 15575 (ABNT, 2013a) veio para assegurar que as moradias atendam aos requisitos de seus usuários nos âmbitos de segurança, habitabilidade e sustentabilidade. Para que esses requisitos sejam cumpridos, é de suma importância realizar projetos que estejam de acordo com a referida norma. Dessa forma, no presente trabalho, foi avaliado um projeto completo de uma edificação habitacional unifamiliar de pequeno porte. A análise foi baseada no checklist desenvolvido pela AsBEA (2015) que norteia os projetistas no cumprimento dos requisitos da norma na fase de projeto. Com os resultados foi possível verificar que a maior parte dos requisitos não foi cumprida, devido principalmente a falta de: indicação da necessidade de ensaios comprobatórios, descrição da vida útil de projeto (VUP) e especificação mais precisa de alguns componentes. Embora tenha se verificado essas inconformidades, alguns requisitos estavam de acordo, pois os projetos foram dimensionados conforme as normas pertinentes a cada disciplina (arquitetônico, estrutural, elétrico e hidrossanitário). Verificou-se também que ainda há a necessidade de uma ação conjunta entre construtores, projetistas, clientes, fornecedores e o poder público para que se atinja a totalidade do cumprimento da norma de desempenho em obras de pequeno porte.
As habitações de interesse social (HIS), de tipologia unifamiliar, é uma das soluções que o poder público brasileiro utiliza para diminuir o déficit habitacional no país. As fases para construção desses conjuntos, entretanto, são concebidas em sua maioria por requisitos de custos limitados e sem considerar as necessidades dos diversos usuários. Esses problemas resultam a curto e longo prazo, reformas, modificações nas residências para novas adaptações de seus moradores, e que na maior parte dos casos, essas soluções são inadequadas e mal concebidas. Assim, o artigo traz uma revisão bibliográfica, a fim de, conceituar e demonstrar a importância de disposições técnicas e diretrizes em projetos, para tornar os HIS, habitações saudáveis e mais adaptáveis; e eventualmente colaborar com novos projetos residenciais.
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