Revista Latinoamericana de Estudios en Cultura y Sociedad | Latin American Journal of Studies in Culture and SocietyV. 04, ed. especial, fev., 201804, ed. especial, fev., , artigo nº 752 | relacult.claec.org | e-ISSN: 2525 Relação entre a desvalorização profissional e o mal-estar docente ResumoPesquisas evidenciam que uma porcentagem significativa da população sofre de estresse laboral, neste contexto destaca-se os profissionais da área da educação, visto que, um número significativo de professores tem uma rotina corrida e excessiva demanda de trabalho. Somado a isso, o convívio com alunos, pais e colegas que, por vezes, é conflituoso, são estressores que tornam os docentes vulneráveis ao mal-estar. Neste trabalho, o mal-estar é entendido como a presença de obstáculos relacionados ao volume de trabalho e à precariedade das condições para lidar com as adversidades, assim como as altas demandas emocionais, que, por decorrência, refletem-se em condutas de insatisfação com a profissão, falta de comprometimento, absenteísmo, alto nível de estresse e anseio em desistir de lecionar. Desta forma, essa pesquisa tem como objetivo investigar como a desvalorização do professor pode ser um desencadeador do mal-estar nos docentes. Para tanto, realizou-se entrevistas com professores de matemática das cidades de Rio Grande -RS e São José do Norte -RS. O discurso dos professores evidencia que a maioria deles estão desmotivados com a carreira docente, principalmente pela desvalorização da profissão. Ademais, é apontado nessa investigação que os aspectos salariais e carga horária estão entre os principais fatores que podem desencadear o mal-estar docente. Palavras
Estudos evidenciam que um percentual significativo da população sofre de estresse laboral, e um dos motivos é a adaptação ao uso das tecnologias digitais. Embora as tecnologias, estejam potencializando inúmeras transformações na forma de viver em sociedade, elas podem produzir problemas físicos e sociais na saúde dos professores. Tal situação pode levá-los a sofrer de mal-estar causado pelo uso das tecnologias digitais, denominado tecnostress. Este artigo tem como objetivo compreender a relação entre a formação docente e o tecnostress no que se refere a utilização de tecnologias digitais em escolas públicas. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa quantitativa/qualitativa através de um questionário composto por sete questões fechadas e uma aberta, realizada com 49 professores de matemática da região sul do Rio Grande do Sul. Priorizamos para este artigo a questão aberta que foi analisada pelo viés qualitativo, e utilizou-se para tal a Análise Textual Discursiva (ATD). Emergiram três categorias: Interesse dos Alunos e Potencialidades das Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC; Formação docente; e Infraestrutura. Neste estudo será analisada a categoria Formação do Professor, considerando-se o crescente acesso a tecnologias digitais, a demanda social presente nos espaços escolares e a importância da formação inicial e continuada que atendam à realidade. Observou-se que as tecnologias são importantes potencializadoras nos processos educacionais, porém a falta formação que aborde o uso das tecnologias de forma pedagógica, causa sentimentos de mal-estar nos docentes - o tecnostress. Para minimizar esses efeitos é necessário investir em formações condizentes com a realidade tecnológica vivida pelos alunos.
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