O objetivo deste artigo é mensurar o impacto da estrutura familiar na desigualdade de oportunidades brasileira entre 2001 e 2013, usando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Para isso, foi estimado o efeito de tratamento médio a partir do propensity score matching, tendo como tratamento a composição familiar (biparental ou monoparental), controlado por um conjunto de variáveis de circunstâncias e proxies para esforço. Além disso, uma análise de sensibilidade e o retorno da educação foram estimados como robustez. Entre os resultados é mostrado que ser filho de uma família biparental revela um diferencial de rendimentos entre 9% a 15% a mais em detrimento dos filhos de família monoparental chefiada pela mãe.
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