Introdução: Os instrumentos de avaliação podem permitir a mensuração de déficits funcionais, corroborando para um diagnóstico mais assertivo. Objetivo: Investigar o conhecimento e a aplicação de instrumentos/testes de avaliação em fisioterapia neonatal e pediátrica. Métodos: Observacional, descritivo, de corte transversal, realizado entre dezembro de 2020 e abril de 2021. Foram avaliados o conhecimento e a aplicação de instrumentos/testes de avaliação por fisioterapeutas que atuam em pediatria e/ou neonatologia na cidade de Salvador/BA. A coleta foi realizada através de um formulário online, produzido pelas autoras, e composto por 24 questões. Resultados: A amostra foi composta por 70 participantes, idade média de 32,5 ± 6,6 anos, 95,7% feminino, 32,9% com pós-graduação Lato Sensu, 51,4% atuavam no regime público, 30% trabalhavam em até dois setores. A mensuração da força muscular respiratória foi o teste mais conhecido (94,3%) e a Escala de Estado Funcional Pediátrica (FSS) o instrumento menos conhecido (41,4%) pelos fisioterapeutas. O instrumento/teste mais e menos aplicados na prática clínica foram, respectivamente, a mensuração da força muscular respiratória (47,1%) e o Denver II (71,4%). Conclusão: Apesar de haver maior frequência de fisioterapeutas que relataram conhecer os instrumentos/testes analisados, houve predominância da não aplicação destes na prática clínica.
Introdução: A Insuficiência Cardíaca (IC) em crianças pode afetar o seu desenvolvimento. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico das internações por IC em crianças/adolescentes, no Brasil, de julho/2008 a julho/2020. Método: Estudo epidemiológico, com dados coletados no DATASUS em agosto/2020. Analisou-se o perfil das internações e óbitos hospitalares, conforme a região, idade, sexo, caráter de atendimento e valor de serviços hospitalares. Resultados: Ocorreram 47.546 internações, com predomínio no Nordeste (33,5%), em menores de 1 ano de idade (34,3%), sexo masculino (51,2%) e caráter de urgência (77,9%). Valores dos serviços hospitalares foram maiores em crianças menores de 1 ano (47,9%; R$54.313.462,6). Dos 3.561 óbitos, 49,5% foram em menores de 1 ano, 52,2% no sexo masculino e 33,9% no Nordeste. Conclusão: Houve uma queda progressiva das internações hospitalares ao longo dos anos. Contudo, houve uma maior frequência de hospitalização, valores de serviços hospitalares e óbitos em menores de 1 ano de idade.
Objetivo. Descrever a atuação fisioterapêutica e a evolução funcional de uma criança com Miastenia Gravis Juvenil (MGJ). Método. Estudo observacional, descritivo, longitudinal, retrospectivo, de caso único: relato de caso; desenvolvido em hospital pediátrico de referência, em Salvador, Bahia, Brasil, através de dados de prontuário, registrados pela equipe multiprofissional de saúde, sobre a evolução clínica e funcional da criança. Resultados. Paciente MRS deu entrada em Unidade de Pronto Atendimento, com descompensação clínica, evoluiu para quadro de choque séptico e insuficiência respiratória aguda, levando à intubação orotraqueal. Foi transferida para Unidade de Terapia Intensiva, onde foi diagnosticada com pneumonia comunitária e após falhas na extubação, submetida à traqueostomia. Foi transferida para Unidade de Treinamento em Desospitalização (UTD), onde a fraqueza muscular persistente levou a investigação e diagnóstico de MGJ. Nesta unidade recebeu intervenções fisioterapêuticas com foco na atividade e participação, apresentou progressos no quadro motor, realizando ortostatismo independente, deambulação e subida/descida de escadas com suporte unilateral. Entretanto, permaneceu em ventilação mecânica invasiva. Conclusão. A atuação fisioterapêutica foi pautada na funcionalidade, visando capacidade e desempenho, utilizando-se da ludicidade como ferramenta para estimular a adesão ao tratamento. Como desfecho funcional, houve redução do grau de deficiências e limitações.
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