Resumo. Na maioria das espécies de aves não é possível realizar a identificação do gênero pelas características fenotípicas externas já que os órgãos reprodutivos são internos. Sendo assim, como é fundamental para os criadores realizar esta diferenciação sexual não apenas pela reprodução mas também pelo fato que em algumas espécies apenas os machos manifestam certas características como o canto, é extremamente importante realizar a sexagem de aves por meio da análise do DNA, que além de conferir 99,9% de confiabilidade ao resultado, traz outras vantagens em relação a outras técnicas, como a diminuição do estresse e do risco de danos à ave e também o fato de ser aplicado a partir de qualquer idade (ideal para os filhotes). O objetivo deste trabalho foi realizar a sexagem de 13 aves da espécie de Amazona aestiva (Papagaio-Verdadeiro) por meio da técnica de PCR (Reação em Cadeia de Polimerase). Já que nas aves o sexo heterogamético é o das fêmeas, duas bandas foram observadas para este sexo e apenas uma foi observada para o masculino, sendo identificados 5 machos e 3 fêmeas. A partir dos resultados obtidos foi possível concluir que a técnica de PCR permitiu identificar o sexo dos animais de forma eficaz e pouco invasiva representando uma importante ferramenta para o direcionamento de acasalamentos e conservação da espécie de aves silvestres.
Esse trabalho teve como objetivo realizar o levantamento epidemiológico de cães com microfilaremia em Centro Diagnóstico Veterinário localizado no município de Niterói, estado do Rio de Janeiro. A microfilaremia pode ser causada por várias espécies de filarídeos, como a Dirofilaria immitis, Dirofilaria repens e Acanthocheilonema reconditum. Essas espécies liberam microfilárias na corrente sanguínea de seu hospedeiro infectado, sendo a espécie que mais acomete os cães, Dirofilaria immitis, causadora da parasitose denominada dirofilariose canina. Para a realização deste estudo foram analisados 10.996 exames hematológicos, no período de janeiro a setembro de 2020, dos quais 292 foram positivos (2,66%) para microfilaremia, sendo 284 (97,26%) pela técnica do esfregaço sanguíneo, dois (0,70%) pela técnica da gota espessa e seis (2,05%) por ambos os métodos. Os dados foram coletados dos municípios de Niterói (36%), São Gonçalo (30,5%), Maricá (29,5%) e Itaboraí (4,1%). O mês de janeiro teve 42 casos positivos (3,77%), fevereiro 34 (3,48%), março 9 (0,86%), abril 41 (4,15%), maio 42 (3,54%), junho 40 (2,45%), julho 48 (3,45%), agosto 17 (1,12%) e setembro 19 (1,37%). Dentre os animais positivos para microfilaremia 147 eram machos (50,3%), 144 fêmeas (49,3%) e 1 não foi informado (0,3%), com idade média de 6 anos, não tendo sido encontradas diferenças estatísticas entre os gêneros e raças dos animais. Face ao exposto a média de casos positivos para microfilaremia canina foi de 2,65% do total de exames analisados, ressaltando a importância dos achados hematológicos e da solicitação de métodos mais sensíveis na rotina clínica.
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