A hemorragia digestiva Alta (HDA), classificada como varicosa e não varicosa, trata-se de um sangramento originado do trato gastrointestinal próximo ao ângulo de Treitz, capaz de envolver o esôfago, estômago e duodeno. Mesmo com os avanços na ciência em relação a diagnósticos, a HDA está entre as emergências mais frequentes em serviços de saúde brasileiros, existindo a necessidade de atendimento mais ágil associado a um diagnóstico adequado, afim de evitar que o paciente venha a óbito. Dentre os principais fatores relacionados a HDA é possível citar a doença ulcerosa péptica e também as varizes esofágicas. Sabe-se que o sangramento de úlceras pépticas representa 25% dos casos de HDA e apresenta fatores de risco que contribuem para os sangramentos, quais sejam: infecção por Helicobacter pylori, utilização de anti-inflamatórios (AINEs), estresse e hipersecreção ácida. Por outro lado, as varizes esofágicas encontram-se presentes em 50% dos pacientes cirróticos, estando relacionada também a quadros de hipertensão portal. Por certo, o risco de sangramento de varizes esofágicas está intimamente relacionado ao tamanho, grau de disfunção hepática e também a presença de marcas vermelhas. Diante da grande variabilidade de achados clínicos, o diagnóstico etiológico é definido mediante a realização da endoscopia digestiva alta, devendo ser realizada de forma precoce, a partir da estabilização do paciente. É sabido que, no momento do diagnóstico de uma lesão sangrante a terapia endoscópica deverá ser imediatamente executada, a fim de promover a hemostasia e prevenir a recorrência do sangramento em grande parte dos pacientes.
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A hérnia diafragmática congênita (HDC) é uma doença embriológica com defeito derivado da fusão incompleta do septo transverso, pregas pleuroperitoneais, mesentério esofágico, e músculos da parede do corpo. Tal anomalia pode estar localizada em qualquer lugar do diafragma, mas geralmente está localizado na região posterolateral, mais conhecida como hérnia de Bochdalek (HB), que é caracterizada por um defeito congênito situado na porção posterolateral do diafragma por obliteração incompleta de forame situado nesta região. Esse tipo em específico corresponde a até para 95% dos casos. Segundo estudos abordados, foi observada a necessidade de intervenção cirúrgica definitiva para HDC, visto que essa doença resulta no deslocamento de órgãos abdominais, que pode corroborar em combinações de hérnia de intestino, estômago e/ou fígado. Assim, desenvolve-se um efeito de massa na cavidade torácica do neonato acometido, reduzindo seu crescimento pulmonar o que gera, em diferentes graus, uma provável hipoplasia pulmonar e concomitantemente hipertensão pulmonar, que são as principais causas de morbidade pós-natal grave e mortalidade. Através dos estudos analisados foi possível verificar que a HDC continua a ser uma das anomalias congênitas mais temidas nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). E o tratamento efetivo baseia-se no reparo cirúrgico da hérnia diafragmática pela sua realização por meio do acesso abdominal, torácico ou por ambos. Aumentando assim a taxa de sobrevivência dos neonatos acometidos por essa má-formação fetal.
Inicialmente desenvolvidos para auxiliar no tratamento do tabagismo, os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), também conhecidos como cigarros eletrônicos, surgiram como uma alternativa teoricamente menos danosa à saúde do que os cigarros convencionais. No entanto, diversas condições médicas decorrentes da popularização do seu uso têm sido relatadas ao redor do mundo. Essa revisão se propõe a apresentar e discutir as complicações e efeitos agudos na saúde humana oriundas do uso dos cigarros eletrônicos. Para tal, realizou-se uma pesquisa bibliográficas nas bases de dados MEDLINE, EMBASE e Web of Science, através do uso de descritores apropriados, com a seleção de artigos publicados no período entre os anos de 2017 e 2021. A partir dos 207 estudos inicialmente recuperados nas bases, 20 foram selecionados para compor esse trabalho com base em critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos. A literatura vigente traz a descrição de inúmeras manifestações clínicas associadas ao uso de DEFs, tais como: tosse persistente, falta de ar, epiglotite, exacerbação da asma, lesão por queimadura, trauma, pneumonias, morte, dentre outras. Além disso, também são relatadas alterações oriundas da inalação do vapor do cigarro eletrônico na fisiologia humana, principalmente nos sistemas nervoso, cardíaco e pulmonar. Verificou-se, pois, que os DEFs não são livres de riscos à saúde humana e, por esse motivo, seu uso deve ser regulamentado adequadamente pelos gestores de saúde pública.
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