“A máquina do ódio: notas de uma repórter sobre fake news e violência digital” (2020) é uma narrativa de Patrícia Campos Mello, repórter especial da Folha de São Paulo. A obra versa sobre a trajetória da jornalista na investigação do papel das mídias sociais nas irregularidades do marketing político digital no período das eleições brasileiras, a partir da constatação da existência de esquemas ilegais de compras de pacotes de envios em massa de mensagens. A obra, que é dividida em quatro capítulos, utiliza trechos de reportagens publicadas pela autora na Folha desde 2014 e, também, de uma profusão de dados quantitativos e qualitativos. Com isso, Mello (2020) procura relacionar a ilegalidade no aumento da desinformação política e a formação de uma “máquina do ódio” eleitoral. Como arcabouço teórico, Mello (2020) é influenciada pelas considerações de Hannah Arendt (2013) e de Giulianno Da Empoli (2019).
O presente trabalho busca apresentar algumas reflexões acerca da reestruturação ocorrida nas ações de extensão, em virtude da pandemia do Covid-19. Nesse sentido, o nosso principal objetivo será apresentar um panorama geral sobre a histórica e atual experiência do “Centro de Cidadania da Praia Vermelha”, um projeto de extensão da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que, desde 2009, vem oportunizando debates sobre a prática cidadã e a garantia de direitos sociais. Com o agravamento da pandemia do novo coronavírus, o projeto precisou (re)pensar a própria prática de extensão e se adaptar ao universo digital, desenvolvendo estratégias criativas para seguir contribuindo com o processo de transformação social. Partindo desse contexto, o presente artigo visa relatar o momento experienciado pelos construtores do projeto em sua (re)formulação para o universo digital. Para isso, utilizou-se a metodologia do estudo de caso. Os resultados encontrados dizem respeito a estratégias desenvolvidas para seguir realizando extensão universitária, mesmo em tempos remotos de pandemia. Assim, torna-se possível incentivar uma maior dialogicidade entre a sociedade civil e os centros universitários.
Trata-se da resenha do filme “Você Não Estava Aqui” (2019) dirigido por Ken Loach e distribuído nacionalmente pela Vitrine Filmes, que conta a rotina de uma família da classe média de Newcastle (Inglaterra) que, em virtude do pós-Thatcherismo e da crise mundial de 2008, se encontra em uma situação delicada de precariedade trabalhista e social. Por meio de representações contidas na obra, é possível perceber as consequências negativas da precarização do trabalho para a coesão social. Utilizando o cinema como o único mecanismo capaz de reunir um realismo fictício e uma linguagem artística, a produção cinematográfica traz debates importantes para os campos sociológicos e historiográficos da atualidade.
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