Objetivo: caracterizar os profissionais de saúde e suas condições de biossegurança no enfrentamento da pandemia da COVID-19 em Maceió-AL. Metodologia: estudo descritivo, de delineamento transversal, com abordagem quantitativa e técnica de amostragem não probabilística intencional. Foi aplicado um questionário eletrônico, elaborado por meio da plataforma Google Forms, com variáveis sociodemográficas do perfil profissional e perguntas que abordavam opiniões e situações do trabalho na pandemia. O questionário foi compartilhado pelos aplicativos de mensagens, redes sociais e e-mail. Resultados: participaram da pesquisa 255 profissionais da saúde de diversas áreas de atuação. A maioria dos profissionais são mulheres jovens com formação profissional em diversas categorias, principalmente enfermagem. Os profissionais em sua maioria possuem dois empregos, com tempo de formação menor que cinco anos, carga horária semanal de 60 ou mais horas e trabalham predominantemente em instituições públicas e no serviço hospitalar. Entre os profissionais, 42% já apresentaram sintomas gripais ou confirmação de COVID-19. Acerca das condições de trabalho, a 88% receberam EPIs e orientações sobre biossegurança nos seus locais de trabalho, sendo a máscara cirúrgica usada com maior frequência. Conclusão: foram observadas boas condições para realização do trabalho em saúde, entretanto, é necessário traçar estratégias de enfrentamento que levem em conta as singularidades de cada profissão e o grau de exposição da categoria.
Objetivo: Descrever as condições de trabalho, adoecimento e o enfrentamento da enfermagem na pandemia de COVID-19 em uma capital brasileira. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados entre agosto e setembro de 2021, de forma on-line. A análise foi realizada por meio do BioEstat 5.0, com técnicas de estatística descritiva e analítica a partir do teste Qui-quadrado de Pearson e do Exato de Fisher, sendo calculado o Odds Ratio nas variáveis em que houve associação significativa. Resultados: Dos 121 participantes do estudo, 106 eram do sexo feminino e mais de 50% possuíam dois vínculos de trabalho. 102 profissionais referiram receber baixos salários pela complexidade do trabalho desenvolvido e 46 apontaram condições precárias para o exercício profissional. Foi encontrada associação estatística na variável referente às orientações de como inspecionar as máscaras N95/PFF2 ou equivalente (p=0.017; OR=0.31; IC 95%=0.13-0.77) e na variável acerca dos profissionais que já apresentaram sintomas de COVID-19 e/ou tiveram diagnóstico confirmado (p=0.047; OR=0.43; IC 95%=0.20-0.93). Conclusão: O presente estudo aponta a necessidade de melhor organização e condições de trabalho nos serviços de saúde de forma que os profissionais de enfermagem possam prestar uma assistência de qualidade.
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