Introdução: A busca por abordar temáticas contemporâneas e que se relacionam ao cotidiano dos indivíduos, bem como aos problemas que são latentes no contexto sócio-cultural do país, que os formam e atuam no seu dia a dia e na vida em sociedade, encontram-se ligados ao processo educacional. Objetivo: O trabalho se propõe a analisar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em sua última versão, realizando algumas reflexões referentes à inserção da Educação Ambiental - EA, dentro do que dispõe o documento, para as relações de ensino e aprendizagem nas escolas do país, realizando um debate sobre as possibilidades propostas para o desenvolvimento de uma consciência do sujeito em relação aos problemas ambientais. Material Método: Neste estudo apresentaremos uma pesquisa de base documental, com a análise quantitativa e qualitativa, da Educação Ambiental enquanto objeto do conhecimento na Base Nacional Comum Curricular, com olhares sobre a inserção da EA transversalmente, a partir de generalidades, bem como da EA em seu próprio fim. Resultado: Considerando a educação ambiental como um objeto do conhecimento, uma primeira análise sintática superficial basta, para nos colocar diante da problemática. Ao buscarmos o termo educação ambiental, o documento retorna 5 registros, que tão somente são citados em um trecho que afirma ser das escolas, o papel de incorporar uma lista de legislações, considerados temas atuais que podem afetar a vida humana. Conclusão: Neste sentido, começamos a refletir sobre o processo de construção, dessa base tão importante que vem guiando a formação do pensamento crítico dos educandos de nosso país. Compreendendo a BNCC como uma política que articula o processo de gestão educacional e curricular, não é exagero afirmar que, apesar da busca do documento, em integrar a EA transversalmente nos conceitos socioambientais e de sustentabilidade, a Educação Ambiental não é mencionada de forma explícita em quase 600 páginas, que objetivam guiar a construção dos valores dos adultos do amanhã. Valores que podem ser opressos, caso o docente por aspirações próprias não integre de fato o objeto do conhecimento ao planejamento de suas aulas.
Introdução: Apesar do desenvolvimento tecnológico e relacionado ao entendimento sobre os processos de ensino e aprendizagem, o ensino de botânica permanece centrado na memorização de conceitos e processos, percebidos pelos educandos como distantes e fora do universo observável em seu cotidiano, criando uma barreira que fomenta a chamada “cegueira botânica”, ou, falta de percepção humana sobre a dependência do reino vegetal. Na educação remota ou a distância, a situação ganha mais complexidade, visto que o êxito no processo de aprendizagem depende exclusivamente de padrões e processos intrínsecos e individuais de cada educando, podendo o docente selecionar meios na busca de garantir uma aprendizagem significativa. Objetivo: Sendo assim, este trabalho, de abordagem documental, qualitativa e exploratória, verificou metodologias e sequências didáticas que considerem uma tríade ideal para uma aprendizagem eficiente de botânica, aulas de campo - a interação entre novos conhecimentos e conhecimentos prévios - utilização de tecnologias digitais, visando a percepção da importância dos subsunçõres no estudo da botânica, para a consideração na elaboração de práticas no ensino remoto ou a distância. Resultados: As pesquisas estudadas apontaram a necessidade de considerar os conhecimentos prévios dos educandos, na intenção de realizar uma interação substantiva entre novos e conhecimentos adquiridos. Assim, nossa exploração do cotidiano elencou os seguintes possíveis subsunçores botânicos para o trabalho mediado, por exemplo, por tecnologias de videoconferência: a diversidade presente no pátio; a flora urbana (ruderal); os vegetais presentes no prato; e os derivados vegetais presentes em casa. Com base na Teoria da Aprendizagem Significativa de Ausubel, significar a aprendizagem de botânica sem aulas de campo e a mediação presencial entre educandos e os objetos do conhecimento aqui tratados (as plantas), é pouco provável, uma vez que as aulas expositivas, carregadas de nomes e conceitos abstratos, não geram a afetividade necessária ao bom rendimento. Sendo a apresentação dessas diferentes ideias-âncora, uma solução palpável para a contextualização do que sistematizaremos com vivências cotidianamente experienciadas pelos educandos. Conclusão: Utilizar metodologias, no ensino de botânica, que façam com que os educandos reflitam sobre os vegetais presentes na sua rotina, gera a percepção necessária para identificação da relação entre conteúdos sistematizados e sua vivência.
Introdução: O ensino de botânica é cercado de tradicionalismo e metodologias que pouco permitem aos educandos serem os agentes da construção do seu próprio conhecimento, essa realidade faz com que os conteúdos de botânica sejam vistos de forma enfadonha e pouco contextualizada à realidade dos alunos. Com a migração do ensino presencial para o remoto ou à distância, surgiram preocupações no sentido de como tornar o ensino de botânica mais atrativo e contextualizado às vivências dos educandos, que, estando em casa, poderiam desfrutar da esfera tecnológica, no sentido de utilizar ferramentas próprias para busca de informações, e no que diz respeito ao ambiente que ocupam, seja suas residências, pátios, jardins ou ambientes da vizinhança. Objetivos: Pensando nisso, os objetivos deste trabalho envolvem a realização de um levantamento bibliográfico para a seleção e apresentação de alternativas tecnológicas digitais para a mediação dos objetos do conhecimento da botânica no período remoto ou na educação à distância. Material e métodos: Para isso, foi realizada uma pesquisa documental, de modo a perceber quais tecnologias estão sendo utilizadas na mediação presencial e apresentar possibilidades de utilização no ensino remoto e à distância. Resultados: As principais tecnologias observadas estão relacionadas aos dispositivos móveis, como smartphones e tablets, e a utilização de QR Code para a apresentação de conteúdos relacionados à biologia vegetal. Conclusão: Portanto, as tecnologias digitais, utilizadas para mediação presencial, possuem potencial para a utilização nas mediações remotas e à distância, principalmente devido à utilização dos dispositivos móveis, que hoje encontram-se bastante popularizados, cabendo aos mediadores selecionar as melhores metodologias e ferramentas, considerando as características do seu público-alvo, como disponibilidade de ferramentas tecnológicas e faixa etária.
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