Resumo A presente pesquisa está centrada no estudo sobre a formação de monitores em espaços de divulgação da Astronomia, tendo como objetivo principal elencar elementos pertinentes à formação de monitores a partir de uma experiência em um observatório astronômico local. Para isso, utilizou-se questionários, entrevistas semiestruturadas e observação das atividades de campo dos monitores, tomando-se como referencial de análise dos dados a Análise de Conteúdo. Dentre os resultados encontrados, percebeu-se o aspecto motivador da monitoria encontrado nas atividades de divulgação, além das experiências oriundas dessa atuação. Foram mapeadas também algumas dificuldades concernentes à interação do monitor com o público e com a equipe, a predominância de uma formação focada na interação entre monitor veterano e monitor novato, além de experiências advindas da prática da monitoria no local, permitindo a delimitação de um conjunto de elementos que viriam a constituir o perfil do monitor nesses locais.
http://dx.doi.org/10.5007/2175-7941.2016v33n3p1026Este trabalho apresenta uma proposta para o ensino de Astronomia em sala de aula, por meio da construção de espectroscópio simples e de baixo custo, a ser construído e utilizado pelos estudantes para demonstração do espectro eletromagnético de diferentes fontes luminosas. Dentre as inúmeras possibilidades de uso do espectroscópio para o ensino de diversos temas pertinentes à Física, Astronomia e Química, destaca-se o ensino de conceitos relativos à espectroscopia. Apresenta-se fundamentação teórica sobre ensino de física e astronomia, bem como a inserção de atividades experimentais para o ensino dessas duas ciências, e o uso de materiais de baixo custo como alternativa para o ensino laboratorial. Em seguida, discute-se a técnica da espectroscopia, os fundamentos físicos que a constituem e as aplicações da mesma. Por fim, descreve-se a montagem do instrumento, sua utilização em sala de aula e sugestões de uso e abordagem oferecidas ao professor.
Museus e centros de ciências itinerantes exercem um papel fundamental na popularização da Ciência no país, uma vez que grande parte da população não tem acesso a espaços científico-culturais fixos e/ou está distante desses quando eles existem. Neste sentido, a presente pesquisa discute as atividades realizadas pelo projeto “Caminhão da Ciência” na região oeste do Estado da Bahia, procurando-se tecer reflexões a partir dessas ações e de respostas fornecidas por escolas atendidas pelo Projeto no período de 2017 a 2019. Para isso, foi realizada uma contextualização inicial, caracterizando a região em que o Projeto se insere e os desafios educacionais nela existentes. Em seguida, são discutidos alguns apontamentos acerca das atividades de divulgação científica itinerantes, suas possibilidades e desafios com base na literatura da área. Nos encaminhamentos metodológicos foi discutida a natureza qualitativa da pesquisa e o estudo de caso como procedimento utilizado. Os principais resultados da pesquisa foram: o contato prévio com o Projeto, através de professores que o conheceram quando estudaram na universidade, sendo de extrema importância para a maioria das escolas atendidas; o Projeto foi visto por grande parte das escolas como um espaço rico para o aprendizado de Ciências que envolveu tanto os alunos da escola como pessoas da comunidade em geral, que participaram dos atendimentos, e; além de sugerir a ampliação das atividades de divulgação do Projeto, as escolas pesquisadas destacaram o caráter motivador e instigante dos experimentos e materiais expositivos, especialmente o planetário, que aguçaram a curiosidade da comunidade escolar. Por último, foram discutidos alguns encaminhamentos tendo em vista os resultados obtidos e desafios do Projeto no momento presente.
RESUMO: Esta pesquisa teve como objetivo analisar a formação de mediadores desenvolvida em um projeto de divulgação científica itinerante no interior do Estado da Bahia. Para tal, construiu-se uma base teórica a partir de estudos que analisaram práticas, características e dificuldades da formação de mediadores desenvolvida em museus e centros de ciências. De caráter qualitativo, a pesquisa se utilizou da Análise de Conteúdo para exploração dos dados coletados a partir de questionários respondidos pelos mediadores do projeto, e entrevista semiestruturada com um dos coordenadores. Os resultados apontam que a formação ocorre predominantemente com o mediador novato sendo formado por outro mais experiente nas atividades de campo. Além disso, notou-se dificuldades com a manipulação de equipamentos e nas atividades de formação, além do caráter temporário do vínculo do mediador no projeto. Por fim, são feitos alguns apontamentos com a intenção de superar dificuldades comuns à formação de mediadores.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.