A Diabetes mellitus (DM) é a endocrinopatia de maior ocorrência cães. Poliúria, polidipsia, polifagia e perda progressiva de peso são sinais clínicos clássicos. A constatação de hiperglicemia em jejum e glicosúria persistentes, fundamentam o diagnóstico do quadro, sendo a partir daí, a insulinoterapia aliada a dieta balanceada e exercícios físicos são constituintes básicos da terapêutica para a doença. O prognóstico depende de diversos fatores, tais como patologias concomitantes, precocidade do diagnóstico e substancialmente, do desvelo do tutor em manter os cuidados pelo resto da vida do cão. Este trabalho tem como objetivo relatar o caso de um canino, sem raça definida, diagnosticado com Diabetes mellitus aos 13 anos de idade, descrevendo sua evolução clínica ao longe de três anos, discutindo as principais complicações secundárias a DM ocorridas, bem como conduta terapêutica a instituída perante cada enfermidade, evidenciando assim, a necessidade de um diagnóstico precoce e um tratamento focado na patogenia multissistêmica da DM, prevenindo assim, agravos à saúde do animal e melhor qualidade de vida.
Muitos são os fatores que contribuem para o surgimento e ressurgimento de enfermidades em uma população, dentre estes, pode-se citar a falta de informação dos indivíduos a respeito dos cuidados necessários para prevenção e controle das doenças. O presente trabalho possui o objetivo comparar o conhecimento da população residente dos cinco distritos sanitários do município de Foz do Iguaçu-PR a respeito da leptospirose, leishmaniose, raiva e toxoplasmose. Este tipo de informação pode servir de parâmetro para planejamentos de programas educacionais em saúde serem direcionados às regiões mais necessitadas. Para isto, foram obtidas respostas de 260 indivíduos através de questionário online na plataforma Google Formsâ disponibilizados via WhatsAppâ e páginas específicas relacionadas aos bairros do município de Foz do Iguaçu pelo Facebookâ. Constatou-se que o distrito sanitário Sul do município possui informações insuficientes sobre a maioria das doenças trabalhadas no questionário, sendo percebida pouca sensibilidade das pessoas ao assunto objeto da pesquisa, fato que intensifica o desafio de trabalhar educação em saúde com esta população. Além disto, as doenças zoonóticas leptospirose e toxoplasmose são relativamente desconhecidas pela população entrevistada por este estudo, embora haja percepção da população de relativa atuação dos clínicos médicos veterinários como disseminadores de informações relevantes sobre doenças zoonóticas.
INTRODUÇÃO:A utilização de vacinas mRNA para prevenção de doenças infecciosas tornou-se conhecida mundialmente quando foi utilizada como imunização contra a Síndrome respiratória aguda grave (SARS-coV-2), popularmente chamada de COVID-19. Entretanto, além desta tecnologia estar sendo estudada e desenvolvida como forma profilática para doenças infecciosas há décadas, o seu estudo também possui outra vertente: sua utilização terapêutica contra o câncer. OBJETIVO: A presente pesquisa possui a finalidade de discutir a potencial aplicação de vacinas mRNA para utilização terapêutica de câncer. METODOLOGIA: Este resumo é baseado na revisão bibliográfica de artigos científicos indexados nas plataformas Scielo e Google Acadêmico. RESULTADOS: As vacinas mRNA utilizadas para profilaxia da COVID-19 é produzida a partir de um RNA mensageiro (mRNA) sintético que corresponde a uma determinada proteína do agente infeccioso, fazendo com que o organismo desenvolva uma resposta imunológica contra essa proteína específica, protegendo o organismo contra futuras infecções deste mesmo agente. Já para produção a vacina contra o câncer, é necessário primeiramente realizar histopatologia do tumor do paciente e em seguida, realizar o sequenciamento de genoma. Então, é desenvolvida uma mólecula de RNA para codificar as proteínas que respondem pelas mutações de células normais, que se tornam cancerosas. Desta forma, o organismo aprende a reconhecer uma determinada proteína nas células cancerígenas, tornando-o capaz de combatê-las. Em ensaios clínicos, pacientes com diagnóstico de câncer de mama em estágio avançado, nos 15 anos seguintes, obteve-se uma taxa de recorrência de 12,5% em pacientes vacinados contra 60% em pacientes que receberam tratamento convencional. Além disto, outro estudo indicou que as pacientes imunizadas tiveram uma sobrevida livre da doença de 14 pontos percentuais maior em comparação com indivíduos que receberam placebo. CONCLUSÃO: Conclui-se que com o sucesso das vacinas mRNA para profilaxia de doenças infecciosas verificado durante a pandemia de COVID-19, e com resultados satisfatórios de ensaios clínicos realizados em pacientes com câncer, as vacinas de mRNA para terapia desta doença, constituem uma das mais promissoras alternativas para seu tratamento no futuro, sendo necessário dar continuidade às pesquisas para tornar-se uma possibilidade concreta.
INTRODUÇÃO:A comunidade médico-científica mundial ainda está conhecendo e aprendendo a lidar com os danos e consequências da pandemia de COVID-19. A preocupação com a Resistência a Antimicrobianos (RAM) após o SARS CoV-2 se intensificou. OBJETIVO: Este trabalho tem como finalidade discutir a Resistência aos Antimicrobianos (RAM) no contexto pós COVID-19. METODOLOGIA: Este resumo é baseado na revisão bibliográfica de artigos científicos indexados nas plataformas: Elvisier®, PubMed® e Scielo®. RESULTADOS: O uso de antimicrobianos sofreu um substancial aumento durante a pandemia, devido a muitos pacientes com quadros graves de infecção pelo coronavírus, necessitarem de hospitalizações por longos períodos, especialmente aqueles, em algum momento, foram submetidos a ventilação assistida em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), cujo o ambiente, por si só, provoca um grande desafio imunológico, requerendo a administração antimicrobianos para tratar e prevenir infecções secundárias ao Coronavírus e nosocomiais. Ainda pensando no ambiente hospitalar, sobretudo nos países em desenvolvimento, como o Brasil, os recursos limitados de equipamentos laboratoriais, insumos de profissionais capacitados, foram direcionados ao diagnóstico e atendimento dos pacientes com a COVID-19, sendo que, as medidas de vigilância e detecção de microrganismos multirresistentes foram colocadas em segundo plano, ou até mesmo interrompidas. As infeções fúngicas, também consistem em uma preocupação emergente pós COVID-19, pois a administração de medicações imunossupressoras para tratar a "cytokine storm syndrome", tornou os pacientes mais suscetíveis a estes patógenos, e consequentemente, fez-se necessário adicionar antifúngicos de amplo espectro ao protocolo terapêutico. Sem contar, com a utilização indiscriminada de antimicrobianos pela população leiga, desprovida de qualquer orientação ou acompanhamento médico. CONCLUSÃO: É evidente que todos estes fatos mencionados, possam ter contribuído para aumentar a pressão de seleção sobre os microrganismos, porém mais estudos devem ser realizados para estabelecer como isso impactará, de maneira prática o tratamento das doenças infecciosas, de imediato, é preciso adotar medidas para o uso racional desses fármacos, como reservar os agentes de amplo espectro para infecções mais disseminadas e escolher o medicamento mais adequado com base na cultura e no antibiograma.
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