Membro do laboratório interdisciplinar de pesquisa aplicada a oncologia (LIONCO), Membro da Liga Acadêmica de Farmacologia Aplicada à Enfermagem (LAFAE)
Introdução: o estresse fisiológico agudo pode resultar em hiperglicemia, estudos apontam que as alterações glicêmicas podem estar associadas a desfechos clínicos desfavoráveis em pacientes críticos. Objetivos: identificar as evidências acerca das alterações glicêmicas como preditores de mortalidade em pacientes sépticos em cuidado intensivo. Métodos: revisão integrativa de estudos publicados de 2010 a 2019, fundamentada na seguinte pergunta de pesquisa: “As alterações glicêmicas são fatores associados a mortalidade em pacientes críticos com quadros sépticos?”. Resultados: a amostra foi composta por 09 estudos que atendiam aos critérios de elegibilidade. Pacientes idosos, com sepse pulmonar, não diabéticos, que apresentaram hiperglicemia tiveram mais desfechos desfavoráveis quando comparados aos pacientes portadores de diabetes. A hipoglicemia também esteve relacionada ao aumento da mortalidade. Considerações finais: as alterações glicêmicas são fatores preditores de mortalidade em pacientes sépticos criticamente internados. Esses achados são capazes de interferir não somente na prática clínica como também de evidência norteadora para novas pesquisas e descobertas.
Palavras-chave: Glicemia; Mortalidade; Sepse; Unidade de Terapia Intensiva.
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