O Transplante de Células Tronco Hematopoiéticas (TCTH) é um tratamento que vem sendo utilizado em casos de doenças hematopoiéticas, oncológicas, hereditárias e imunológicas, apresentando três fases: o pré-TCTH, TCTH e pós-TCTH; e suas complicações podem ser crônicas ou agudas. Durante esse período de tratamento a Terapia Ocupacional pode auxiliar o paciente a enfrentar esse momento, redescobrir-se e aumentar sua autonomia. Este estudo tem como objetivo apresentar os resultados da intervenção de um grupo de atividades em Terapia Ocupacional no processo de submissão ao TCTH a partir da percepção dos próprios pacientes. Foi realizada uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa, com a realização de entrevistas com oito pacientes, uma no início da participação nos grupos de Terapia Ocupacional e, outra, após a participação, na perspectiva da alta médica. Os registros das entrevistas foram analisados por meio da Análise de Conteúdo Temática. Relatos sobre a possibilidade de aprender novas atividades, distração e interação interpessoal com os terapeutas e com os demais usuários do grupo foram os resultados que se destacaram. Conclui-se que os grupos de Terapia Ocupacional realizados com pacientes são efetivos sob a perspectiva dos pacientes, uma vez que podem ser trabalhadas questões relacionadas ao tratamento da doença, e novas relações sociais, num cuidado integral com o sujeito.
O presente estudo teve como objetivo investigar as dimensões da síndrome de burnout em acadêmicos do Curso de Terapia Ocupacional de uma universidade federal do nordeste brasileiro. Tratou-se de um estudo exploratório, com elementos descritivos transversais e correlacionais quantitativos, realizado com 147 estudantes do primeiro ao oitavo período do curso. Para a coleta dos dados, aplicaram-se o instrumento Maslach Burnout Inventory – Student Survey (MBI-SS) e um questionário sociodemográfico elaborado pelos autores, e para o tratamento estatístico dos dados, os programas Excel 2007 e o SPSS. Procedeu-se a uma análise fatorial exploratória, para obter os escores das dimensões da síndrome para posterior comparação entre os períodos. Os resultados obtidos indicaram os maiores escores nas dimensões ‘eficácia profissional’ e ‘descrença’ no 4º período do curso. A ‘eficácia profissional’ apresentou um alto valor mediano dos escores nos anos finais do curso, o que indica que esses alunos tendem a se sentir competentes como acadêmicos. Embora os resultados não apontem a presença da síndrome de burnout, discute-se a transformação do Projeto Pedagógico do Curso, visando melhorar a qualidade de vida dos acadêmicos e divulgar a profissão/curso entre os profissionais da saúde e na comunidade.
Resumo Introdução Terapeutas ocupacionais têm consolidado sua assistência nos contextos hospitalares atuando em diversos setores dessas instituições com populações diversas. A enfermaria pediátrica é um dos cenários de atuação desses profissionais, que prestam seus serviços às crianças e adolescentes hospitalizados, assim como as suas acompanhantes, as mães. Objetivos Apresentar a intervenção de terapeutas ocupacionais com mães acompanhantes em enfermaria pediátrica e a percepção desses profissionais sobre sua contribuição nesse contexto. Método Trata-se de estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa. Participaram 14 terapeutas ocupacionais que atuavam com mães acompanhantes em enfermaria pediátrica. Os dados foram coletados por meio de questionário autoaplicável contendo 39 questões disponibilizado via Google Forms®, codificados com auxílio do software ATLAS.ti® (versão 8) e analisados por análise de conteúdo na modalidade temática. Resultados Os dados apontam que as terapeutas ocupacionais avaliam as dificuldades e necessidades das mães acompanhantes durante a internação dos seus filhos, traçam objetivos que englobam a mulher ou a díade e percebem as contribuições decorrentes da sua prática. Os dados apontam ainda modelos, técnicas, recursos e referenciais teóricos utilizados pelos profissionais nas intervenções com as mães acompanhantes, além dos locais disponibilizados pelas instituições para essa prática. Conclusão Terapeutas ocupacionais auxiliam de forma integral as mães acompanhantes durante a internação dos seus filhos. Os resultados ilustram o processo de intervenção da terapia ocupacional com esse público, perpassando pela avaliação, intervenção e resultados observados pelos profissionais.
Introdução: A hospitalização provoca impactos à vida da criança e do adolescente, por apresentar um caráter desafiador em um ambiente desconhecido. Nesse contexto, o brincar pode ser um recurso aliado dos pacientes durante a internação. Objetivo: Compreender a perspectiva da criança e do adolescente sobre o brincar no período de hospitalização. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo realizado em uma enfermaria pediátrica. Os instrumentos de coleta foram: questionário sociodemográfico, “Critério de Classificação Econômica Brasil – CCEB da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa” e o roteiro de entrevista. Para a análise dos dados, optou-se pela abordagem descritiva qualitativa baseada em Sandelowski. Resultados: O estudo contou com a participação de 10 crianças e adolescentes. A análise dos dados gerou duas categorias: “brincando no hospital” e “utilização do brincar como estratégia de enfrentamento do processo de hospitalização”. Os resultados destacaram a brinquedoteca, o leito e o quarto como os locais para a realização do brincar durante a hospitalização, além de uma diversidade de recursos utilizados durante as brincadeiras. Destaca-se os benefícios do brincar durante a internação pediátrica como estratégia de enfrentamento da hospitalização. Conclusão: O brincar contribui para o enfrentamento da hospitalização pediátrica, possibilitando a distração, o alívio de tensões, o preenchimento do tempo ocioso e a fuga da realidade. Além disso, foi possível verificar que os adolescentes apresentaram preferência pelos quartos para a realização do brincar, apesar da disponibilidade da brinquedotecaPalavras-chave: Hospitalização. Jogos e Brinquedos. Saúde da criança. Saúde do adolescente AbstractIntroduction: Hospitalization causes impacts the lives of children and adolescents, as it presents a challenging character, in an unknown environment. In this context, playing can be an allied resource for patients during hospitalization. Objective: To understand the perspectives of children and adolescents about playing during hospitalization. Methods: This is a descriptive study carried out in a pediatric unit. The data collection instruments were: a sociodemographic questionnaire, “Brazilian Economic Classification Criteria – CCEB of the Brazilian Association of Research Companies” and the interview. For data analysis, a qualitative descriptive approach based on Sandelowski was chosen. Results: Ten children and adolescents participated in the study. Data analysis generated two categories: “playing in the hospital” and “use of play as a coping strategy in the hospitalization process”. The results highlighted the play library, the bed, and the bedroom as the places to play during hospitalization, in addition to a diversity of resources used during the games. The benefits of playing during pediatric hospitalization are highlighted as a strategy for coping with hospitalization. Conclusion: Playing contributes to coping with pediatric hospitalization, enabling distraction, relieving tension, filling time and escaping reality. In addition, it was possible to verify that the adolescents showed a preference for rooms for playing, despite the availability of the play library.Keywords: Hospitalization. Play and Playthings. Child health. Adolescent health ResumenIntroducción: La hospitalización provoca impactos en la vida de los niños y adolescentes, ya que presenta un carácter desafiante, en un entorno desconocido. En este contexto, el juego puede ser un recurso aliado para los pacientes durante la hospitalización. Objetivo: Comprender la perspectiva de niños y adolescentes sobre el juego durante la hospitalización. Métodos: Se trata de un estudio descriptivo realizado en un servicio de pediatría. Los instrumentos de recolección fueron: cuestionario sociodemográfico, “Criterios de Clasificación Económica Brasileña – CCEB de la Asociación Brasileña de Empresas de Investigación” y el guión de entrevista. Para el análisis de los datos se optó por un enfoque descriptivo cualitativo basado en Sandelowski. Resultados: El estudio contó con la participación de 10 niños y adolescentes. El análisis de los datos generó dos categorías: “jugar en el hospital” y “uso del juego como estrategia de afrontamiento del proceso de hospitalización”. Los resultados destacaron la ludoteca, la cama y el dormitorio como los lugares de juego durante la hospitalización, además de una diversidad de recursos utilizados durante los juegos. Se destacan los beneficios del juego durante la hospitalización pediátrica como estrategia de enfrentamiento de la hospitalización. Conclusión: El juego contribuye para el enfrentamiento de la internación pediátrica, posibilitando la distracción, aliviando la tensión, llenando los tiempos muertos y escapando de la realidad. Además, fue posible verificar que los adolescentes prefirieron las salas para jugar, a pesar de la disponibilidad de la ludoteca.Palabras clave: Hospitalización. Juego e Implementos de Juego. Salud del Niño. Salud del Adolescente
Introduction Occupational therapists have consolidated their assistance in hospital settings through their work in various sectors of these institutions with diverse populations. The pediatric ward is one of the scenarios where these professionals act, providing services to hospitalized children and adolescents, as well as to their companions: their mothers. Objective To present the intervention of occupational therapists with accompanying mothers in pediatric wards and these professionals’ perception of the mothers’ contribution in this context. Method This is a descriptive, exploratory, qualitative study. 14 occupational therapists working with accompanying mothers in pediatric wards participated in this study. The data were collected through a self-administered questionnaire containing 39 questions available via Google Forms®, coded using the ATLAS.ti® 8.0 software, and analyzed by Content Analysis in its thematic modality. Results The data showed that occupational therapists assess the difficulties and needs of accompanying mothers during the hospitalization of their children, set goals that encompass the woman or the dyad, and perceive the contributions arising from their practice. The data also pointed out the models, techniques, resources, and theoretical frameworks used by these professionals in their interventions with the accompanying mothers, as well as the places made available by these institutions for this practice. Conclusion Occupational therapists fully help accompanying mothers during the hospitalization of their children. The results illustrate the occupational therapy intervention process with this population, from the evaluation, intervention, to the results observed by the professionals.
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