Objetivou-se descrever o perfil epidemiológico das internações e óbitos na região Nordeste, comparando o período pré com o pós-pandemia. O presente estudo é descritivo quantitativo feito por coleta de dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), disponível na plataforma DATASUS, além de seleção de literatura do Pubmed, do periódico CAPES e do Google Acadêmico. Como resultados, encontrou-se que no período pré-pandêmico (2018-2019) o número de internações foi de 385.103 e o de óbitos, de 37.808, em comparação com o período pós-pandêmico (2020-2021), que foi de 340.555 e 36.490, respectivamente. A população que mais sofreu internações foi a de 60-69 anos, com 92.601 (24,04%) e 82.563 (24,24%), nos períodos pré e pós-pandemia, respectivamente. Já a população que mais sofreu óbitos foi a de mais de 80 anos, com 10.837 (28,6%) em 2018-2019 e 10.542 (28,89%) em 2020-2021. Nos períodos analisados, Bahia e Pernambuco foram os Estados com os maiores números absolutos de internações e mortes por DCV. Portanto, torna-se evidente a necessidade de analisar o impacto da pandemia nas DCV para, dessa forma, melhor tratar a população do perfil epidemiológico descrito acima e evitar as internações e reduzir o número de óbitos.
Introdução: O Brasil, ainda em 2020, conta com mais de 5 milhões de moradias irregulares classificadas como "aglomerado subnormal", as palafitas. As casas são justapostas e não há, em sua maioria, rede de esgoto. Buscar bons hábitos de higiene e técnicas de limpeza acarretam em uma diminuição significativa na incidência de doenças infecciosas, sobretudo diarreias e consequentemente melhora na saúde. Com esse cenário, a atividade objetivou levar conhecimento e instruções de como mitigar essa realidade para moradores de um conjunto de palafitas local. Relato de experiência: A ação "Higiene e Saúde: orientar para prevenir" foi idealizada e executada pelos comitês SCORP e SCOPH em parceria com uma organização social sem fins lucrativos, realizada em maio de 2021 presencialmente. Seguindo as medidas de higiene, todos usaram equipamentos de proteção individual, álcool em gel e divisão em pequenos grupos. A dinâmica da ação ocorreu em dois eixos: orientações em forma de conversa com os adultos e atividade lúdica com as crianças. Com o público infantil houve elaboração de pinturas e jogos de memorização sobre as práticas adequadas de higiene e com os adultos ocorreu busca ativa sobre possíveis doenças parasitárias, infectocontagiosas e suas condições de agravo. Ao final, foram distribuídos mini-kits de higiene pessoal para os ouvintes e uma cartilha educativa sobre prevenção e auxílio médico na área descrita. Ademais, a avaliação de impacto foi executada com os dois grupos da ação. Discussão: A atividade realizada foi capaz de levar uma temática necessária que perpassa pela dignidade dos moradores dessas áreas, aliando os conceitos e práticas de higiene com atividades lúdicas e conteúdos compreensíveis. Conclusão: Foi alcançado o objetivo de informar a população local sobre a importância das medidas de higiene para a prevenção de doenças e a manutenção da saúde, fazendo com que os participantes entendessem a mensagem.
Diante dos avanços tecnológico-científicos, da demanda do paciente por mais exames e maior disponibilidade e funcionalidade dos métodos de imagem, além do envelhecimento e complexidade clínica da população, houve e continua havendo um significativo crescimento dos exames de diagnóstico por imagem e dos serviços nas últimas décadas. Existe uma falta de padronização do ensino de radiologia nas instituições, apontando a necessidade de reavaliação dos currículos médicos para se garantir o uso racional, consciente e eficaz dos recursos de imagem, com benefícios para o médico, para o paciente e para o sistema de saúde. Assim, buscou-se avaliar o nível de conhecimento dos médicos da atenção primária e residentes de clínica médica sobre os exames de imagem bem como seu uso racional através da indicação correta dos métodos em situações clínicas da prática diária. O estudo foi realizado com 123 médicos, integrantes da atenção primária à saúde e/ou residentes de clínica médica e São Luis, MA, por meio de questionário estruturado contendo questões sobre conhecimentos gerais e indicação dos métodos de imagem. De forma geral, houve maior nível de conhecimento expressado por percentual médio de acerto (%m.a) entre o grupo de médicos residentes (%m.a= 85,7 ±6,4) quando comparados aos médicos da AB (%m.a=78,2±15), com menos tempo de formados (%m.a=83,35±11,1). Médicos que atuam em serviço de urgência (84,70±7%) apresentaram maiores médias. Embora médicos da AB tenham tido bom aproveitamento em indicar exames de imagem em situações específicas, na maioria dos casos os residentes.
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