Introdução: A paralisia de laringe é caracterizada como uma condição na qual os músculos responsáveis pelo movimento de abdução e adução das cartilagens aritenóides se apresentam enfraquecidos. A paralisia de laringe pode ocorrer em qualquer raça ou idade, porem a maioria dos cães que desenvolvem a patologia geralmente são geriátricos de raças grandes ou braquicefálicos. Objetivo: Prover uma referência para médicos veterinários sobre a temática da paralisia de laringe. Materiais e métodos: Formar um compilado de informações obtidas através da análise de artigos e literaturas. Resultados: A paralisia de laringe pode ter origem idiopática, traumática, neoplásica, por doenças degenerativas dos nervos e músculos da laringe e de forma congênita, normalmente associada a cães das raças Husky Siberiano, Bull Terrier, Bouvier de Flandres, Dálmatas, Great Pirennes, Rottweillers Golden e Labrador Retriever. Os sinais clínicos são muitas vezes inespecíficos evidenciados por dificuldade respiratória, ruído estridor, disfonia, tosse, desmaio, cianose, dor, edema e inquietação, e geralmente ocorre durante a realização de esforços físicos em dias quentes e úmidos. Devido a obstrução da via respiratória o animal deve ser encaminhado o mais rápido possível para o atendimento de emergência. O principal exame diagnostico é realizado através de laringoscopia direta, entretanto caso necessário o medico veterinário pode solicitar exames laboratoriais, radiografia, ultrassonografia e fluoroscopia. O tratamento primário consiste em fornecimento de oxigênio, controle de temperatura, podendo ser necessário a realização de traqueostomia no paciente, enquanto que o tratamento definitivo consiste procedimentos cirúrgicos para reposicionamento e fixação das aritenóides. A prevenção consiste em evitar traumas e lesões na região da laringe decorrentes do uso de coleira/enforcador, brigas e quedas. O prognostico pode variar de favorável a reservado, dependendo da etiologia. Conclusão: A paralisia de laringe é uma doença que provoca obstrução da via aérea podendo levar a óbito. Sendo assim, um conhecimento adequado se torna fundamental para possibilitar o tratamento e melhora do animal.
O objetivo dessa revisão de literatura foi reunir artigos e literaturas acerca de megaesôfago canino, abordando de uma forma solida e clara essa afecção, a fim de que os médicos veterinários tenham um referencial teórico conciso sobre tal patologia. O megaesôfago é um distúrbio de motilidade esofágica podendo ser de causa primária ou secundária, sendo a regurgitação o principal aspecto clínico. Os animais em sua maioria apresentam regurgitações logo após a alimentação e quando não diagnosticado e tratados evoluem para um emagrecimento progressivo e desnutrição, os sinais respiratórios são frequentes em função da pneumonia aspirativa decorrente da hipomotilidade esofágica. O diagnóstico é feito por meio dos exames de imagem em associação com os sinais clínicos e a anamnese, o prognostico é reservado visto que o tratamento conservador nem sempre é efetivo.
O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura sobre os princípios gerais da ortodontia em cães, a fim de fornecer uma referência para veterinários interessados neste tipo de tratamento. O atendimento odontológico é necessário para proporcionar uma boa saúde e melhorar a qualidade de vida dos animais, pois as doenças da cavidade oral não tratadas são dolorosas e podem contribuir para doenças locais e sistêmicas. A razão de qualquer tratamento ortodôntico em animais é aliviar a dor da má oclusão e restaurar a função dos dentes, não sendo realizada por motivos estéticos. A escolha do método de tratamento deve ser baseada na idade e temperamento do cão, no custo do tratamento, na capacidade do dono de aderir ao protocolo de tratamento como mentor e na habilidade e conhecimento do dentista veterinário em usar o aparelho e metodologia adequada para cada caso. Considera-se que uma oclusão dentária normal é fundamental para a saúde e conforto do animal. As má-oclusões podem ter origem hereditária ou adquirida e seu diagnóstico deve ser feito o mais cedo possível, para isso a cooperação do tutor é fundamental para atingir os resultados desejados.
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