RESUMONeste trabalho faz-se uma discussão sobre os paradigmas metodológicos utilizados nos últimos dez anos nas pesquisas em Educação em Ciências e Educação Indígena. Abordamos o levantamento realizado nas bases de dados dos Portais da Capes, BDTD e Google Acadêmico. O estudo faz parte como base teórica de uma pesquisa que está em andamento no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática-REAMEC, pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, polo-UEA. Este estudo tem caráter bibliográfico e se ampara na investigação por meio de levantamentos realizados em artigos, Teses, Dissertações e trabalhos de especialistas que abordam a temática em questão. Assim, os estudos refletem que a abordagem qualitativa permite a compreensão detalhada dos significados e das características situacionais dos sujeitos envolvidos, preocupa-se com uma realidade que não pode ser quantificado e nem reduzido à operacionalização de variáveis, enfatizando que a finalidade da pesquisa cientifica não está centrada tão somente na exposição de um relatório ou descrição dos dados, mas no relato do desenvolvimento interpretativo dos dados obtidos.
O presente trabalho é resultado de pesquisa objetivando investigar qual método seria mais eficiente para a aprendizagem dos conceitos de espaço e forma no Ensino Fundamental. Para o desenvolvimento da investigação e visando a articulação teórico-metodológica optou-se por trabalhar a pesquisa numa abordagem de métodos mistos em que houve uma triangulação concomitante dos dados. Os participantes foram 215 alunos e 06 professores do 5º ano de uma Escola Municipal localizada na cidade de Manaus no Estado do Amazonas. Encontrou-se, que o Método Lúdico conseguiu atingir os objetivos curriculares de ensino com o uso dos cinco jogos elaborados especificamente para este trabalho contribuindo significativamente no processo de ensino-aprendizagem dos conceitos de geometria indicados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais -PCN para o 5º ano do Ensino Fundamental. INTRODUÇÃOQuando se tem oportunidade de acompanhar o processo de ensino-aprendizagem nos espaços formais de ensino observa-se ainda uma prática mecanizada e descontextualizada do próprio cotidiano escolar. E quando surgem questionamentos sobre o ato de ensinar, a frequente argumentação dentre as inúmeras que são elencadas é que as salas de aula estão lotadas e que os alunos têm dificuldade ou não querem aprender. Essas argumentações não deixam de ser importantes, porém, quando se discute essas inquietações encontra-se que "a reflexão critica sobre a prática se torna uma exigência da relação Teoria/Prática sem a qual a teoria pode ir virando blábláblá e a prática, ativismo" (FREIRE, 1996, p.24).Refletir sobre o cotidiano escolar é justamente pensar em alternativas possíveis que venham diminuir o ativismo impregnado na rotina como maneira de controle dos alunos. É importante quando o educador caminha no processo de reflexão e entende que nem sempre os
46observação do processo após a exposição a luz solar. Para essa etapa foi então solicitado dos estudantes as seguintes atividades:
A Modelagem Matemática desenvolvida na Educação Matemática tem sua origem na Matemática Aplicada e tem se apresentado em pesquisas brasileiras com diferentes concepções. Neste artigo tem-se o objetivo de compreender a contribuição de se utilizar a Modelagem Matemática em atividades de Cálculo Integral aplicada a um grupo de alunos da turma de Cálculo II do curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica no Instituto Federal do Maranhão -Campus Imperatriz. A pesquisa teve uma abordagem qualitativa, na medida em que foi analisado o material produzido pelo grupo de alunos em gravações de áudio durante o desenvolvimento das atividades e da observação participante do professor pesquisador. Os resultados encontrados evidenciam que a utilização da Modelagem Matemática na terceira concepção apresentada no trabalho de Klüber (2009) contribui para a aprendizagem dos conceitos de cálculo integral, já que essa vivência torna possível visualizar aplicações cotidianas. INTRODUÇÃOA Modelagem Matemática tem sua origem em atividades da Matemática Aplicada, onde os pesquisadores buscavam resolver situações problemas com a formulação de modelos ainda não evidenciados. Essa tendência na educação valoriza aplicações em situações problemas de forma contextualizada afim de que motive os alunos na busca por soluções. No Brasil os precursores dessa prática foram Aristides Camargo Barreto, Rodney CarlosBassanezi e Ubiratan D'Ambrósio (BIEMBENGUT, 2003). A partir destes pioneiros, surgiram outros pesquisadores nesta área que apresentaram diferentes concepções para o seu desenvolvimento. Em um estudo realizado por Klüber (2009) evidenciou-se três concepções: 1) a Modelagem Matemática entendida como um ambiente de aprendizagem; 2) a Modelagem Matemática como metodologia que visa à construção de Modelos Matemáticos; e 3) a Modelagem Matemática como Metodologia ou
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