O presente artigo dialoga sobre a importância do ensino de Geografia e do professor da disciplina para a construção da interpretação crítica do espaço geográfico (vivido ou não) pelos estudantes, sobre o ensino remoto em tempos de pandemia e a escola enquanto lugar, não só de ensino e aprendizagem, mas também de pertencimento. Para tal, fez-se uso da abordagem qualitativa, de revisão teórica e de pesquisa de "campo virtual", por meio do aplicativo de mensagens instantâneas de texto, de voz e de vídeos, WhatsApp, nos meses de maio, junho e julho de 2020. Observou-se que o isolamento social tem despertado inúmeras inquietações tanto para estudantes como para professores, bem como que a escola é um lugar essencial a comunidade escolar, para além do papel de escolarização, mas também de construção de identidades e de conhecimentos geográficos. Assim, conclui-se que a pandemia reitera a importância da presença o professor, do estudante e de toda a comunidade escolar no lugar-escola, bem como que o ensino remoto, por mais abrangente que se proponha, não dá conta das peculiaridades dos contextos vividos pelos estudantes e docentes imbricados no ensino de Geografia.
O objetivo deste estudo é analisar as experiências, percepções e/ou perspectivas dos professores de geografia em relação aos aspectos da educação especial e inclusiva. Como o desenvolvimento do mesmo se dá durante a pandemia do coronavírus (COVID-19), utiliza-se dos recursos online para obter as respostas de seis (6) docentes, que lecionam em escolas da região central do Estado do RS. Desse modo, os resultados mostram que eles, em geral, não se sentem aptos para trabalharem na perspectiva da escolarização dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEEs), dada a época de suas formações acadêmicas. Apenas uma (1) docente também está inserida em cursos de formação continuada na área de educação especial. Colocam, ainda, que as facilidades da inclusão escolar recaem no apoio da família e no Atendimento Educacional Especializado (AEE) e as dificuldades se dão na falta dos mesmos. Por fim, eles enfatizam que existem muitas questões, seja no âmbito das políticas educacionais ou no sistema de ensino e aprendizagem em sua totalidade, que precisam ser reavaliadas, para que os educandos com NEEs se sintam, de fato, incluídos.
A presente resenha discorre sobre o livro intitulado “Teoria Queer: Um aprendizado pelas diferenças”, de Richard Miskolci, que faz sua discussão a respeito de como o processo educativo é centralizado em um modo/modelo cisheteronormativo. Esse autor conduz a reflexão sobre a forma como o sistema de ensino-aprendizagem interfere e condiciona as relações sociais, que, direta ou indiretamente, pressiona à normatização das pessoas. Concomitante a isso, por meio do debate que envolve a Teoria Queer, o pesquisador aponta para a urgente necessidade de rompimento dessa forma de pensamento, principalmente no que diz respeito à gênero e sexualidade.
O presente texto apresenta uma reflexão sobre os diálogos realizados na disciplina de "Tópicos Especiais de Geografia B" (GCC896), ofertada pelo Programa de Pós-graduação em Geografia (PPGGeo), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Para tanto, a abordagem utilizada foi a qualitativa, realizando um debate sobre a realização da disciplina em ensino remoto. Dessa forma, considera-se que as discussões que ocorreram ao longo da disciplina favoreceram as reflexões sobre o ensino de Geografia, em seu sentido amplo, no contexto pandêmico. Os debates foram de suma importância para a formação continuada dos profissionais da área e, também, para mudanças de cunho pessoais para estudantes e docente. Por fim, pode-se dizer que foram espaços relevantes para a construção de um ensino de Geografia mais significativo e de qualidade em época de ensino remoto.
A sabedoria popular, expressa através de ditos, ditados, provérbios, enfim, sobre as condições atmosféricas, é de extrema importância para os estudos de percepção climática. As pessoas, em decorrência do espaço geográfico pelo qual estão inseridas, com suas vivências/experiências e culturas, desenvolvem expressões populares distintas. Nesse sentido, o presente trabalho tratou de analisar os ditados populares sobre o clima rememorados pela população rural das localidades de Pedregulho e Aparecida, no município de Restinga Sêca, RS. Para atingir esse objetivo principal utilizou-se do triângulo metodológico apresentado por White (1977) e adaptou-se a metodologia proposta por Sartori (2005). Sendo assim, após os ditados relativos ao clima serem divididos em grupos, obteve-se o total de cento e trinta (130) sobre o comportamento da fauna e os processos atmosféricos; sessenta e um (61) em face das condições atmosféricas de céu, que envolveram o pôr do sol, halo, nuvens e vento e, para finalizar, mais dezenove (19) acerca das fases da lua e as condições meteorológicas. Todos os ditos mais relembrados pelos moradores da área de estudo, ainda, foram explicados, cientificamente, através da revisão bibliográfica. What do you want to do ?New mailCopy What do you want to do ?New mailCopy
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