Até o momento as evidencias sugerem que o risco de o recém-nascido (RN) ser infectado durante a hospitalização do parto é baixo, porém apenas quando tem-se os cuidados necessários para proteger esses pacientes de secreções respiratórias infecciosas da mãe e quando são realizadas medidas de prevenção no quarto e na amamentação. O trabalho tem por objetivo expor através da análise de artigos científicos os principais aspectos envolvidos na infecção por SARS-CoV-2 em pacientes neonatos. Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter qualitativo e sistemático realizada entre os anos de 2019 a 2021. Há uma preocupação levantada sobre o risco que a infecção por COVID-19 pode representar para o feto. Se a propagação vertical do vírus é possível e quais consequências ela teria, ainda não está totalmente esclarecido, mas o risco parece relativamente pequeno. Apesar de não ser possível presumir a repercussão para os pacientes neonatais, é possível evitar a mortalidade com adoção de protocolos já estabelecidos. É primordial a busca constante em esclarecer os mecanismos, e as formas de transmissão nesses pacientes, em vista disso, a realização de novos estudos científicos mais completos que abordem esta temática faz-se necessário.
A obesidade é definida como o excesso de acúmulo de tecido adiposo, e sua quantidade apresentam danos à saúde. Além de ser um fator agravante para múltiplas comorbidades, também pode levar a graves doenças metabólicas e respiratórias. Sua etiologia é muito complexa e possui características multifatoriais. O trabalho tem por objetivo expor através da análise de artigos científicos a influência da obesidade na Covid-19 grave. Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter qualitativo que se baseia na produção científica a partir de estudos já publicados entre os anos de 2019 a 2021. Dados internacionais preocupantes mostram que a frequência de obesidade é muito alta entre pacientes gravemente enfermos que recebem tratamento intensivo de SARS-CoV-2. No Brasil, a obesidade é a principal comorbidade associada ao óbito em menores de 60 anos. Pessoas obesas têm quatro vezes mais risco de lesões e morte devido ao COVID-19. É necessária a realização de pesquisas utilizando protocolos clínicos e epidemiológicos para determinar a relação entre sobrepeso, obesidade e aumento do risco de complicações do COVID-19, a fim de gerar e estabelecer um entendimento mais profundo e melhor dessa associação, incluindo o entendimento das complicações concomitantes de pacientes com sobrepeso.
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