As infecções genitais por HPV são extremamente comuns, sendo a maioria é assintomática e não causa qualquer alteração do tecido, não sendo, consequentemente, detectadas no exame colpocitopatológico. Quando ocorrem, os sintomas mais comuns são sangramento vaginal anormal, sangramento após relação sexual e secreção vaginal (líquida, mucosa, com mau cheiro ou até mesmo purulenta). A prevalência do HPV nos esfregaços cervicais em mulheres com resultados normais no exame tem seu pico entre as idades de 20 e 24 anos, uma relação que tem conexão com o início da atividade sexual, enquanto a subsequente diminuição na prevalência reflete a aquisição de imunidade e a preferência por relações monogâmicas com a idade. Assim, baixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e baixa condição socioeconômica estão relacionados independentemente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Ademais, o início de atividade sexual com pouca idade, que aumenta a exposição ao risco de infecção por HPV, além da imunossupressão, a multiparidade e o uso prolongado de contraceptivos orais de estrogênio são fatores associados ao desenvolvimento do câncer uterino cervical.
Introdução: Em crianças acometidas pela Covid-19, o quadro de hiperinflamação apresentado demonstrou alterações nas artérias coronárias, característica da doença de Kawasaki (DK). As crianças apresentam febre alta e persistente, erupções cutâneas, edema nas extremidades, conjuntivite não purulenta, dor abdominal, vômitos e diarreia. Objetivo: apresentar as evidências científicas disponíveis até o momento, que trazem uma associação existente entre a Doença de Kawasaki Covid-19 em crianças. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura realizada entre os meses de junho e julho de 2021, nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Google Scholar, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e National Library of Medicine (PubMed MEDLINE). Resultados e discussão: Sugere-se que o mecanismo da DK seja baseado em uma reação pós-inflamatória mediada por anticorpos, assim, a identificação da replicação viral não se mostrou verdadeiramente relevante nesses casos. Além da ligação da pandemia de Covid-19 e aumento dos casos de DK, outro período em que houve pico de incidência da DK foi durante o contexto da pandemia de H1N1, sugerindo que o SARS-CoV-2 não é o único vírus capaz de desencadear tal surgimento da doença de Kawasaki. Conclusão: Apesar das manifestações mais graves nos pacientes acometidos pelo Covid-19, a ocorrência da DK associada à Covid-19 não é muito frequente, no entanto, é importante estar atento aos sinais e sintomas da doença para se obter o diagnóstico mais precoce possível e proceder com o tratamento adequado, de forma a se evitar a ocorrência de quadros clínicos complicados ou agravados.
Os transtornos de personalidade (TP) não são propriamente doenças, mas anomalias do desenvolvimento psíquico, sendo considerados, em psiquiatria forense, como perturbação da saúde mental. Esses transtornos envolvem a desarmonia da afetividade e da excitabilidade com integração deficitária dos impulsos, das atitudes e das condutas, manifestando-se no relacionamento interpessoal. As desordens da personalidade, assim como outros diagnósticos psiquiátricos, são etiologicamente complexas, sendo provavelmente o resultado da interação de múltiplos fatores genéticos e ambientais. A CID, em sua décima primeira revisão, descreve oito tipos de transtornos específicos de personalidade: paranoide, esquizoide, esquizotípico, antissocial, borderline, histriônico, evitativa, dependente e obsessivo-compulsivo. Embora o diagnóstico de TP possa ser considerado, é importante evitar diagnosticar pacientes que se apresentam como de difícil manejo, despertam raiva ou outras emoções intensas e demandam muita atenção, em situações críticas, atendimentos de urgência e a partir de uma única avaliação, já que evidencia-se uma disparidade do diagnóstico realizado nessas circunstâncias comparado ao estabelecido a partir de uma entrevista sistematizada apropriada.
A COVID-19 é uma doença relativamente nova que apresenta um espectro amplo de manifestações clínicas, dentre elas está o eflúvio telógeno, condição que promove queda de cabelo difusa no paciente, geralmente, após o fim da infecção. Esse artigo é uma revisão narrativa de literatura que procura compreender a patogênese do eflúvio telógeno, bem como os impactos desse sintoma na vida dos pacientes. Para isso, foi feita uma pesquisa nas seguintes bases de dados: National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services, a fim de coletar as informações mais atuais sobre o tema. Assim, notou-se que o eflúvio telógeno era um sintoma complexo, pois, provavelmente, se envolve mais de um mecanismo em sua patogênese. Além disso, se estudo justifica-se pelo efeito que exerce na autoestima e autoimagem dos pacientes que, ao verem seu cabelo cair, tem seu estresse emocional aumentado. No que diz respeito ao tratamento, a correção do fator desencadeante, aliada à implementação de dieta rica em proteínas, mostrou-se eficaz para interromper a queda capilar.
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