Este trabalho teve como objetivo analisar a influência de doses de N, P2O5 e K2O sobre as variáveis de crescimento e produtividade inicial de inflorescências de <i>Heliconia psittacorum</i> L. f. cv. St. Vincent Red e <i>Heliconia psittacorum</i> L. f. x <i>Heliconia spathocircinata</i> Aristeguieta ‘Golden Torch’, em solo de cerrado. Efetuou-se o experimento em condição de campo, na propriedade Sítio Fiore Mio, no município de Santo Antônio de Goiás (GO), em latossolo vermelho, de janeiro a outubro de 2002. Adotou-se o delineamento experimental em blocos casualizados com quinze tratamentos e três repetições, arranjados conforme matriz experimental Plan Puebla II. Os tratamentos consistiram na combinação de quatro doses de N (0, 200, 400 e 600 kg/ha), quatro de P2O5 (0, 80, 160 e 240 kg/ha) e quatro de K2O (0, 80, 160 e 240 kg/ha). Aos 260 dias após o plantio, coletaram-se os dados do comprimento do pseudocaule, comprimento da haste floral e diâmetro do pedúnculo floral. A produtividade de inflorescências foi computada a cada quinze dias até 270 dias do plantio. Concluiu-se que as duas variedades responderam diferentemente à aplicação da adubação NPK. A aplicação de doses crescentes de nitrogênio favoreceu o aumento linear das quatro variáveis analisadas na <i>Heliconia</i> ‘Golden Torch’, não ocorrendo,entretanto, o mesmo para os outros dois macronutrientes. Na <i>Heliconia</i> ‘St. Vincent Red’, as doses crescentes de P2O5 e K2O influenciaram positi-vamente todas as variáveis analisadas e o N favoreceu somente o aumento linear da produção de inflorescências. As maiores produtividades de inflorescências foram obtidas no tratamento 10 (600-160-160) com 17,2 inflorescências.m-2 para <i>Heliconia</i> ‘Golden Torch’ e no tratamento 12 (400-240-160) com 17,1 inflorescências.m-2 para <i>Heliconia</i> ‘St. Vincent Red’.

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