Esse trabalho discute posicionamentos pedagógicos envolvidos no desdobrar da educação como um direito à igualdade e à diferença, considerando a temática da sexualidade na perspectiva dos direitos humanos. Os documentos normativos, como os PCNs e a BNCC, apresentam o tema a partir da transversalidade e do ensino de Ciências, estando timidamente citado dentro do currículo. Realizamos uma pesquisa com 20 professores da educação básica e propomos reflexões sobre situações de tensão e os meios para administrá-las no ambiente escolar. Trata-se de um estudo exploratório de natureza descritiva com o uso da metodologia qualitativa e, para tratar os dados, fizemos uma análise textual discursiva. O resultado indica que a maioria dos respondentes defendem a pauta dos direitos humanos como importante para ser debatida dentro das escolas, além de trazer elementos que confirmam sobre a necessidade de ampliar as ações que considerem a diversidade no contexto escolar.

AgradecimentosO momento de agradecer pela realização deste trabalho finalmente chegou. Escrever e organizar esta dissertação foi um desafio muito grande, que se agigantou muito mais, se considerarmos o momento pandêmico que estamos vivendo ao longo desses dois anos.Entre os anos de 2019 e 2020, quando comecei a atender as etapas do edital de ingresso, muitos eram os planos de viver presencialmente cada uma das dependências da Universidade, as quais contribuiriam para o desenvolvimento da minha pesquisa, cujo escopo se remete a ouvir e a dialogar com as pessoas. Era uma grande oportunidade de vivenciar diversos contextos sociais heterogêneos, com culturas diferentes que somariam neste universo acadêmico.Esse breve contexto antecede os meus agradecimentos, pois ele foi essencial para que eu me mantivesse forte e pudesse adequar meus estudos com a realidade que o mundo enfrentava a partir de então. Registro aqui a dificuldade de realizar a pesquisa no formato remoto, longe de expressões corporais, de movimento e de colegas de curso, que também idealizaram suas pesquisas em outros contextos.Neste momento, portanto, preciso agradecer as pessoas e as motivações que me permitiram chegar até aqui. Muitas não conheço pessoalmente, mas foram essenciais para que eu pudesse trilhar esse caminho.Inicio agradecendo primeiramente a Deus, pois quando me faltavam forças, pude sentir o seu amparo e o incentivo para continuar.À minha mãe, Fátima Fílon, que sempre foi uma inspiração para mim, com seus textos maravilhosos de Literatura de Cordel, cercando-se de gente, de pessoas, sejam elas adultas ou crianças, levando a cada um a valorização da cultura e da arte.Ao meu saudoso pai, Francisco, que, se aqui estivesse, com certeza, estaria vibrando comigo. Ainda vivo, quando meus alunos fizeram uma participação com o músico Toquinho, valorizou cada minuto, compartilhando comigo a felicidade.Os agradecimentos continuam e não podiam deixar de abarcar a minha saudosa irmã, Alessandra, que não mais se encontra fisicamente perto de mim, tendo partido cedo demais, mas que sempre esteve ao meu lado, principalmente nos momentos de dificuldade, em que eu pensava nos obstáculos a enfrentar na organização de minha pesquisa. Esse resultado também dedico a você, Lê. viii Agradeço ainda aos meus irmãos Fabiana e Júnior, que estão próximos de mim, mas tiveram que vivenciar a minha ausência neste período atribulado de estudos. Gratidão pelo companheirismo e pela compreensão de vocês.À comunidade escolar que, juntamente comigo, se envolveu na pesquisa e sempre esteve solícita para concretizarmos os nossos diálogos. Gratidão sempre! Agradeço ao meu companheiro Jair, que sempre esteve ao meu lado, me incentivando a continuar. Sem você, nada seria possível.Agradeço também à minha filha Júlia e ao meu filho Otávio, por sempre estarem próximos, acreditando e valorizando cada etapa da minha trajetória. Amo muito vocês, meus queridos.Aos professores e professoras do Programa de Pós-Graduação em Ciências e Matemática da UFSCAR-Campus Araras, que muito contribu...

Inicialmente foi realizada uma pesquisa qualitativa documental, em que os dados foram os dois livros didáticos de química, da 1ª série do ensino médio, aprovados no Programa Nacional do Livro e do Material Didático de 2018 e com maior adesão pelos professores da rede pública da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Em ambos os livros é evidente a priorização do sentido visual para verificar a ocorrência de reações químicas. Para preencher a lacuna sobre a necessidade de recursos de apoio para o ensino de reações químicas a alunos com deficiência visual, o principal objetivo foi a elaboração de propostas de atividades experimentais tanto para esses alunos, como para videntes, possibilitando o uso dos sentidos perceptivos, além da visão. As propostas de experimentos abordam a especificidade do ensino de química, tratando do conceito de reações químicas, do fenômeno que caracteriza a ocorrência das transformações, e a sua representação.