IntroduçãoA audição é o principal sentido responsável pela aquisição da fala e linguagem da criança; o déficit desta função pode provocar prejuízo não só no desenvolvimento da linguagem, mas também, no aspecto social, emocional e cognitivo. A perda auditiva é uma alteração muito prevalente no período neonatal. Estudos revelam uma incidên-cia em torno de 1 a 3 e de 20 a 50 por mil nascimentos, respectivamente, entre bebês saudáveis e provenientes de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) 1,2 .O Joint Committee on Infant Hearing (JCIH), desde 1972, tem identificado indicadores (fatores) específicos de riscos associados à perda auditiva em recém-nascidos e crianças. Esses fatores de risco têm sido aplicados nos Estados Unidos e em outros países com dois propósitos: identificar crianças que têm prioridade de serem submetidas à avaliação audiológica e crianças que devem receber acompanhamento audiológi-co e monitoramento médico após a triagem neonatal devido à possibilidade de perda progressiva de audição ou déficit auditivo de aparecimento tardio 3 .Alguns fatores de risco para surdez estão intimamente ligados a sérios agravos à saúde que podem comprometer a sobrevida do recém-nascido. São fatores pré e/ou perinatais, como baixo peso ao nascer e índice de Apgar baixo no quinto minuto, que podem causar aumento da morbi-
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