A COVID-19 passou a ser considerada um desafio urgente à saúde devido à facilidade de transmissão do seu vírus causador (SARS-CoV-2), tornando-se rapidamente uma pandemia, com um número acelerado de novos casos e milhares de óbitos registrados. As investigações acerca das possíveis correlações da ação patogênica do SARS-CoV-2 com a cavidade oral são recentes, merecendo especial atenção das ciências odontológicas. Logo, o objetivo desta revisão é fazer uma análise da literatura existente que possua evidências científicas sobre as principais manifestações orais em pacientes acometidos com COVID-19 e quais, dentre elas, possam surgir no curso da infecção. Foi realizada uma revisão da literatura por meio de revistas científicas eletrônicas, livros da área odontológica e artigos científicos indexados nos portais eletrônicos da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed, compreendidos entre os anos de 2020 e 2022. O presente estudo demonstra que o SARS-CoV2 tem receptores específicos com os quais se liga à cavidade oral e que quadros leves ou moderados de alterações de paladar são manifestações mais comumente relatadas, além de lesões fúngicas e virais em mucosa oral. Dentre tais lesões, as lesões erosivas ou ulcerativas se apresentam clinicamente com sintomatologia dolorosa intensa, portando bordas irregulares, sendo geralmente encontradas na língua, mucosa labial e palato. Porém, por ser uma patologia relativamente nova na literatura médica e odontológica, estudos clínicos são necessários para investigar se a infecção pelo coronavírus é o fator primordial para o surgimento das lesões ulceradas ou se a deficiência do sistema imune e as condições de higiene bucal do paciente são preponderantes na patogênese de tais lesões. No contexto da pandemia do COVID-19, vale ressaltar a importância da atuação do cirurgião-dentista para o diagnóstico e tratamento das possíveis alterações orais, elevando a qualidade de vida dos pacientes.
Peri-implant diseases, such as mucositis peri-implant and peri-implantitis, are associated with oral biofilm accumulation. Like periodontitis, peri-implant diseases have progressive destruction of insertion apparatus from inflammatory disorder in host-microorganism interaction, as well as sharing a similar microbiota in their pathogens. Patients with prior history of periodontal disease showed a greater tendency to failure in the osseointegration of dental implants. Therefore, the objective of this review is to analyze the existing literature in search of scientific evidence that relate the predisposition to peri-implant diseases in patients with previous history of periodontal disease. A literature review was performed from 15 articles from Scientific Journal of the Virtual Health Library (BVS) and PubMed, between 2008 and 2022, in Portuguese and English languages. The present study shows that patients with current diagnosis or historical periodontitis have been a higher risk of peri-implantitis involvement, especially those with a more severe picture, negatively reflecting the survival of implants and their success rates. Individuals framed in these aspects need to remain in rigorous periodontal health control due to the susceptibility of damage to implemented rehabilitation. Although the literature supports that there is such an association, plus clinical studies are necessary to understand how this interaction occurs between pathologies in order to improve the predictability of mechanisms of loss of bone implants, given that they affect periodontal support structures.
As doenças peri-implantares, tais como a mucosite peri-implantar e a peri-implantite, são associadas ao acúmulo de biofilme oral. Assim como a periodontite, as doenças peri-implantares apresentam destruição progressiva do aparato de inserção proveniente da desordem inflamatória na interação hospedeiro-microorganismo, além de compartilharem uma microbiota semelhante em suas patogêneses. Pacientes com histórico prévio de doença periodontal apresentaram maior tendência a insucesso na ósseointegração de implantes dentários.
COVID-19 has come to be considered an urgent health challenge due to the ease of transmission of its causative virus (SARS-CoV-2), rapidly becoming a pandemic, with an accelerating number of new cases and thousands of deaths recorded.
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