A doença de Alzheimer é neurodegenerativa progressiva e irreversível mais comum com prevalência crescente em todo o mundo, está relacionada com o aumento da expectativa de vida, lesões vasculares, hiperglicemia, hiperinsulinemia, desregulação do apetite e obesidade. Diante do exposto o objetivo desse trabalho foi pesquisar sobre a obesidade como fator de risco para a doença de Alzheimer (DA). Para isso foi realizada uma revisão de literatura de caráter exploratório e descritivo. Verificou-se que a obesidade tem sido associada a déficits cognitivos, podendo, a longo prazo, prejudicar as transmissões sinápticas, afetar a neuroplasticidade levando a redução do volume cerebral, esses fatores aumentam a probabilidade de desenvolver a DA. A obesidade pode levar a disfunção endotelial resultando em uma oferta inadequada de oxigênio, favorecendo a formação das placas β-amiloide, que caracteriza a alteração patogenica da DA. Para tratamento da DA são utilizados os inibidores da acetilcolinesterase e antagonista dos receptores de N-metil-Daspartato (NMDA). Conclui-se que que a DA é uma doença incapacitante e progressiva que afeta de forma negativa a qualidade de vida das pessoas. O tratamento melhora a transmissão colinérgica no sistema nervoso central e evita toxicidade devido a estimulação excessiva dos receptores NMDA no cérebro.