A pandemia pelo SARS-CoV-2 é um dos maiores desafios sanitários em escala global. Devido estado de emergência, uma série de medidas de controle e prevenção foram adotadas, como distanciamento social e redução das reuniões públicas. Nesse cenário, buscou-se avaliar a saúde mental de estudantes de uma instituição privada de Ensino Superior diante da pandemia. Esta pesquisa trata-se de um estudo transversal descritivo desenvolvido na Faculdade do Vale do Jaguaribe, localizada em Aracati-CE. A coleta de dados ocorreu de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, utilizando formulário eletrônico contendo variáveis sociodemográficas, epidemiológicas e relativas aos diferentes aspectos da saúde mental do estudante frente a pandemia da COVID-19. A análise foi baseada no cálculo de frequências absolutas e relativas das variáveis além de medidas de tendência central e dispersão. Dos 333 discentes que participaram do estudo, a média de idade foi 25, com variação entre 18 e 56 anos, sendo maioria do sexo feminino (72,7%), autodenominação de cor/etnia parda (72,7%) e não estarem trabalhando (53,8%). A taxa de positividade entre os graduandos para COVID-19 foi de 9% (30). Ao serem questionados sobre como a pandemia alterou seus níveis de estresse ou saúde mental, 75,5% responderam que houve piora. Dentre os sintomas mais relatados no período da quarentena, estavam medo e ansiedade (ambos com 74,2%), seguidos por insegurança (69,7%). Baseados nos achados deste estudo, recomenda-se a incorporação de ações multiprofissionais na atenção aos estudantes dentro da academia. Sugere-se a implantação de um serviço qualificado buscando desenvolver um olhar holístico para os discentes.
Introdução: O diabetes mellitus é um distúrbio metabólico crônico que afeta grande parcela da população mundial, no Brasil o número de diabéticos vem crescendo significativamente com o passar dos anos. A qualidade de vida destes pacientes está intimamente relacionada ao tratamento adequado que pode reduzir as complicações decorrentes da doença. O estudo teve como objetivo identificar dificuldades no uso de insulinas em pacientes da unidade de saúde do município de Jaguaruana-CE que possam estar relacionados a falhas no tratamento. Métodos: Tratou-se de uma análise do tipo descritivo, transversal e observacional com uma abordagem quantitativa, o questionário foi aplicado aos pacientes no momento da consulta na Unidade Básica de Saúde (UBS). A pesquisa ocorreu entre os meses de setembro a outubro de 2022 com mulheres e homens insulinodependentes acima de 18 anos. Resultados: Os dados mostraram maior prevalência de mulheres, 20 (67%), a maior faixa etária foi acima de 40 anos, 19 (63%) e a renda familiar prevaleceu de 1 à 2 salários mínimos, 14 (47%). O profissional de prestou maior orientação quanto ao uso da insulina foi o enfermeiro, citado por 12 (40%) pacientes, 20 (67%) relataram armazenar a insulina na porta da geladeira, 22 (74%) relataram desconhecer o motivo das aplicações dolorosas e 9 (30%) confirmam perder ou pular uma das aplicações diárias. Conclusão: Nota-se, portanto, a necessidade da atuação do farmacêutico na saúde da família, na avaliação e orientação quanto ao uso correto das insulinas, garantindo assim o uso racional e com maior eficácia.
Os Centros de Assistência Toxicológica possuem uma importância relevante na promoção, prevenção e controle de agravos à saúde em casos de intoxicação, pois fornece um serviço de orientação e atendimento especializado para lidar com essas situações e para minimizar os prejuízos causados pelos agentes tóxicos. Diante disso, o objetivo do estudo foi analisar o perfil epidemiológico de intoxicações por medicamento, no período de 2017 a 2021, no estado do Ceará. Este estudo está caracterizado como epidemiológico exploratório- descritivo, de abordagem quantitativa, em que serão analisados os dados secundários do registro de casos de intoxicações por medicamento, registrados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação, entre os anos de 2017 e 2021. Os dados foram coletados no período de março a abril de 2022. As variáveis levantadas são faixa etária, sexo, circunstâncias das intoxicações, óbito. Nas análises epidemiológicas foi feito o cálculo dos registros de intoxicação por medicamentos coletados no SINAN-TABNET. Resultados: Os resultados desse estudo no período de 2017 a 2021 permitiram a identificação do perfil de intoxicações medicamentosas no Estado do Ceará. Observamos que dentre as variáveis estudadas houve uma prevalência do sexo feminino, faixa etária entre 20-39 anos, e dentre as circunstâncias demostradas, a tentativa de suicídio apresentou dados mais alarmantes. Conclusão: Verificamos a necessidade de medidas efetivas no combate ao uso incorreto dos medicamentos, com ações sociais para conscientizar a população para o uso racional dos medicamentos e orientação para os riscos apresentados por medicamentos devido seu abuso intencional ou não intencional, e uma reavaliação do perfil das pessoas com alta prevalência de intoxicações.
A Doença Renal Crônica (DRC) é uma importante redução da função renal que causa alterações no metabolismo dos indivíduos. Para acompanhar a progressão da DRC e prevenir possíveis complicações, foi realizada uma pesquisa para avaliar o perfil sociodemográfico, bioquímico e hematológico de pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC) submetidos a hemodiálise. Esta pesquisa foi quantitativa, descritiva e transversal de caráter retrospectivo, realizada por meio da análise de dados secundários contidos nos prontuários dos pacientes. A coleta de dados ocorreu no Centro de Hemodiálise da cidade de Russas, no Ceará. A amostra foi constituída por 161 pacientes com DRC, sendo 63,35% do sexo masculino e 85,71% pardos, com uma idade média de 54,39 anos. Desses, 63,97% tinham entre 2 e 10 anos de tratamento e 57,76% possuíam ensino fundamental incompleto. 19,25% residiam em Russas. Resultados: Após a hemodiálise, os resultados mostraram 44 mg/dL de Ureia, 48,44% dos pacientes com valores normais. A hemoglobina e hematócrito médios foram 11,8 g/dL e 33,7%, respectivamente, sendo que 63,35% tiveram valores reduzidos. 85,10% dos pacientes tiveram contagem de plaquetas normal, 72,04% níveis adequados de ferro e albumina, 52,79% tiveram níveis elevados de ferritina, 23,61% redução de transferrina e níveis lipídicos satisfatórios. 79,50% apresentaram níveis séricos de potássio dentro da normalidade, 12,42% de fósforo acima do normal, 85,09% de cálcio dentro dos valores normais, 39,13% de PTHi normais e 86,33% de glicose dentro dos valores considerados normais. Com base nos resultados, concluiu-se que todos os pacientes em tratamento hemodialítico apresentam diversas alterações em decorrência da DRC e do próprio processo de tratamento. Portanto, a realização de exames para avaliar ou monitorar possíveis complicações da IRC é essencial para criar estratégias e intervenções mais eficazes, que melhorem a assistência prestada a esses pacientes e, consequentemente, da qualidade e expectativa de vida dos mesmos.
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