As bauínias são consideradas pioneiras tardias na escala de sucessão vegetal, pois têm crescimento moderadamente rápido. Podem ser utilizadas como planta forrageira, ornamental, para papel e celulose, madeira serrada e roliça e também para recuperação de áreas degradadas. Buscando-se alternativas por meio de métodos de escarificação, para uma germinação rápida e uniforme, sementes de Bauhinia variegata foram submetidas aos seguintes tratamentos pré-germinativos: escarificação mecânica com lixa 220; imersão em água quente a 80 ºC; imersão em água fria a 10 ºC durante 2 h; corte com tesoura na região oposta à micrópila; imersão em ácido sulfúrico concentrado por 5 min seguida de lavagem em água corrente; e imersão em ácido sulfúrico concentrado por 20 min, seguida de lavagem em água corrente. Em seguida, as sementes foram colocadas para germinar em caixas plásticas tipo gerbox em substrato de vermiculita sob temperatura constante de 30 ºC, com avaliações aos sete e 14 dias, e semeadas em bandejas de isopor em areia em casa de vegetação. Avaliaram-se, em casa de vegetação, a porcentagem final de emergência aos 32 dias após a semeadura e o índice de velocidade de emergência. Foi realizado, ainda, o teste de sanidade (Blotter Test) com 400 sementes, pelo método de papel-filtro (Blotter test). Para o teste de germinação e índice de velocidade de emergência foram utilizadas cinco subamostras de 30 sementes de cada tratamento, sendo o experimento conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em comparação com as médias pelo teste de Tukey (P>0,05). Constatou-se que a escarificação mecânica (lixa e corte com tesoura) e a imersão em água fria promoveram a germinação das sementes. No entanto, os valores foram semelhantes, estatisticamente, à testemunha; a velocidade de germinação em laboratório foi maior quando as sementes foram escarificadas com lixa ou imersas em água fria por 2 h; o tratamento com ácido sulfúrico (20 min) prejudicou o índice de velocidade de emergência em bandejas; os fungos detectados nas sementes foram Trichothecium sp, Aspergillus sp, Cladosporium sp, Colletotrichum sp, Fusarium sp., Penicillium sp e Rhizopus sp, mas não exerceram efeito na germinação e vigor das sementes.
Eruca sativa Mill. (family Brassicaceae), with its origin in western Asia, is a culinary and pharmacological species cultivated in Europe, Brazil, and other countries. In the United States, it is a minor crop known as arugula or roquette. Clubroot on E. sativa has not been reported in Brazil and has been reported once in the United States in 1914 (1,2,3). On several occasions since 2000, stunted and wilted plants (cv. Rúcula Cultivada) were collected from growers' fields and greenhouses that had been direct-seeded in Vargem Bonita, DF (two fields and one greenhouse) and Quatro Barras, PR (two fields). The infected arugula crops were found in areas where other plants from the genus Brassica were traditionally cultivated. Disease incidence in individual fields varied from 20 to 80%. Diseased plants were severely affected with hypertrophic, malformed roots, and root galls resembling Woronin's description (4). Plasmodia and resting spores in thin sections prepared from root galls were observed with compound and electron microscopes. Pathogenicity tests were conducted on arugula and Brassica pekinensis (Lour.) Rupr. (universal host) with inoculum from naturally infected arugula. The soil of potted test plants at the four-to-five-leaf stage was drenched with a suspension of resting spores. Symptoms identical to those observed on the original plants were produced on all inoculated plants 2 to 3 weeks after inoculation. Control plants remained symptomless. The pathogen was positively identified as Plasmodiophora brassicae Wor. with the combination of macroscopic and microscopic symptoms and signs of the disease and pathogen. P. brassicae was first reported in Brazil in 1965 in the state of São Paulo and in the 1980s in Distrito Federal on several members of the Brassicae. To our knowledge, this is the first report of P. brassicae infecting E. sativa in Brazil. Arugula is a susceptible host and should not be planted on P. brassicae-infested land. References: (1) D. Farr et al. Fungi on Plants and Plant Products in the United States. The American Phytopathological Society, St. Paul, MN. 1989. (2) D. F. Farr et al. Fungal Databases. Systematic Botany and Mycology Laboratory, On-line publication. ARS, USDA, 2003. (3) J. S. Karling. The Plasmodiophorales. Published by J. S. karling, NY. 1942. (4) M. S. Woronin. Plasmodiophora brassicae the Cause of Cabbage Hernia. Phytopathological Classics 4. The American Phytopathological Society, Ithaca, NY, 1934.
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