This paper aims at providing an overview of Brazilian schools focusing on the development of Vygotsky’s concept of Higher Mental Functions (HMF), especially in the case of students with disabilities. We often see that a lack of appropriate teacher education leads to further excluding students and others involved in the teaching-learning processes — such as the educators themselves, who feel increasingly overwhelmed by their classes of 45 to 60 students, shortage of money and governmental investment. We can even say that Brazilian official schools are immersed in a conflicted-conflicting, alienated-alienating and oppressed-oppressive contradictory reality that is increased by this exclusion-inclusion dichotomy that hinders teachers’ and students’ participation in dialogically organized activities. This diminishes students’ possibilities for developing HMF, which require an argumentative, critical language organization not often accessible to students whilst they continue to be educated on the receiving end of a system that is based on principles of assistance, as are the teachers. With this in mind, the text aims at answering the following question: To what extent are HMF pursued in classrooms allowing young people with(out) specific educational needs to develop (as close as possible) to their fullest potential?
Estudos apontam que estudantes surdos têm apresentado um quadro de baixo desempenho devido às dificuldades apresentadas em leitura e escrita. Tal situação resulta, em parte, das abordagens utilizadas no ensino de língua portuguesa como primeira língua, sem qualquer adaptação metodológica. Segundo os pressupostos da educação inclusiva, espera-se que o professor desenvolva adaptações curriculares como forma de construir um processo de ensino-aprendizagem significativo. Diante desse contexto, este estudo se propôs em investigar, se e como as adaptações curriculares têm sido implementadas em escolas que possuem alunos surdos matriculados, e como elas colaboram para a construção de práticas de letramento bilíngues. Apoiado na Teoria Sócio-Histórico-Cultural e na política nacional de ensino-aprendizagem, esse estudo se encontra ancorado, também, na metodologia qualitativa, do tipo crítico-colaborativo. Os dados foram gerados mediante observação das aulas de língua portuguesa, em salas que possuem alunos surdos matriculados, além da aplicação de entrevistas e sessões reflexivas. Os resultados indicam a ausência das adaptações curriculares, a dificuldade do professor em desenvolvê-las e sinalizam que a colaboração entre os participantes favorece a sua implementação. As ações colaborativas viabilizaram, ainda, a organização da aprendizagem e a criação de zonas de desenvolvimento proximal, que impulsionaram o desenvolvimento referente às questões de letramento.
Este artigo analisa a atuação do professor regente e do intérprete educacional na inclusão escolar do aluno surdo, representação que se mostra indefinida e controversa, o que resulta em conflitos no processo de ensino-aprendizagem. Apoiado na Teoria Sócio-Histórico-Cultural de Vygotsky (1924-1934), este trabalho se encontra ancorado na Metodologia da Pesquisa Crítica de Colaboração (MAGALHÃES, 2006) e no Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART, 2006). Os dados foram produzidos em uma escola comum que tem alunos surdos matriculados, por meio da observação videogravada das aulas de Língua Portuguesa, sessões reflexivas e entrevista com os participantes. Os resultados apontam zonas de conflito no campo de atuação do professor e do intérprete devido às lacunas na formação desses profissionais que, somadas a outros fatores, contribuem para uma inclusão-excludente e sinalizam a necessidade de um trabalho colaborativo, de modo a proporcionar educação de qualidade.
http://dx.doi.org/10.5902/1984686X6469 A leitura é fundamental para a formação dos alunos, é por meio dela que se dá a abordagem dos conteúdos escolares. Por isso, é preciso ensinar os alunos a lerem com competência, para que tenham um desempenho escolar satisfatório. Constata-se que as escolas não têm oferecido aos alunos, e entre eles, os surdos oralizados, práticas de leitura significativas, provocando assim, um baixo desempenho e um quadro de fracasso escolar. De forma contrária, práticas de leitura e compreensão desenvolvidas por profissionais da saúde em núcleos ou clínicas fonoaudiológicas, relatadas por vários autores, tem contribuído para minimizar a problemática que o ensino de leitura incipiente provoca na vida escolar desses alunos. Diante desse contexto, este estudo teve como objetivo, investigar a contribuição das práticas de leitura e compreensão de texto desenvolvidas por profissionais da saúde, para o desempenho do aluno surdo oralizado inserido no ensino regular. Trata-se de um estudo de caso, em que se utilizou como procedimento para coleta de dados, a observação na escola, na qual o aluno surdo encontra-se matriculado, e no Núcleo de Atuação Interdisciplinar de Audição, Linguagem e Educação (NAIALE), onde ele participa do atendimento voltado às dificuldades de leitura e compreensão. Os resultados demonstraram que as práticas de leitura e compreensão desenvolvidas no NAIALE, contribuem para um desempenho escolar satisfatório, pois atendem as especificidades de aprendizagem dos alunos surdos oralizados. Palavras-chave: Desempenho escolar; Leitura; Língua portuguesa; Surdos.
Resumo: Estudos apontam que estudantes surdos têm apresentado um quadro de baixo desempenho devido às dificuldades apresentadas em leitura e escrita. Tal situação resulta, em parte, das abordagens utilizadas no ensino de língua portuguesa como primeira língua, sem qualquer adaptação metodológica. Segundo os pressupostos da educação inclusiva, espera-se que o professor desenvolva adaptações curriculares como forma de construir um processo de ensino-aprendizagem significativo. Diante desse contexto, este estudo se propôs em investigar, se e como as adaptações curriculares têm sido implementadas em escolas que possuem alunos surdos matriculados, e como elas colaboram para a construção de práticas de letramento bilíngues. Apoiado na Teoria Sócio-Histórico-Cultural e na política nacional de ensino-aprendizagem, esse estudo se encontra ancorado, também, na metodologia qualitativa, do tipo crítico-colaborativo. Os dados foram gerados mediante observação das aulas de língua portuguesa, em salas que possuem alunos surdos matriculados, além da aplicação de entrevistas e sessões reflexivas. Os resultados indicam a ausência das adaptações curriculares, a dificuldade do professor em desenvolvê-las e sinalizam que a colaboração entre os participantes favorece a sua implementação. As ações colaborativas viabilizaram, ainda, a organização da aprendizagem e a criação de zonas de desenvolvimento proximal, que impulsionaram o desenvolvimento referente às questões de letramento. Palavras-chaves: Adaptações curriculares. Letramento. Surdos. ABSTRACT:Studies show that deaf students have presented a poor performance due to difficulties in reading and writing. This situation results, in part, from the approaches used in teaching Portuguese as the first language without any methodological adaptation. According to the assumptions of inclusive education, the teacher is expected to develop curricular adaptations as a way of building a meaningful teaching-learning process. Given this context, this study aims to investigate whether and how curricular adaptations have been implemented in schools that have deaf students enrolled; and how they collaborate for the construction of bilingual literacy practices. Based on the Socio-Historical-Cultural Theory and the national teaching-learning policy, this study is also anchored in the qualitative methodology of the critical-collaborative type. The data were generated by observing the Portuguese language classes, in rooms with deaf students enrolled, in addition to the application of interviews and reflexive sessions. The results indicate the absence of the curricular adaptations, the difficulty of the teacher to develop them and indicate that the collaboration between the participants favors its implementation. The collaborative actions also enabled the organization of learning and the creation of zones of proximal development, which stimulated development related to literacy issues.
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