Decorrente de uma complicação tardia da colelitíase, a Síndrome de Mirizzi é definida como uma obstrução extrínseca do ducto hepático comum devido a cálculos impactados no ducto cístico ou no infundíbulo da vesícula; na qual acarreta em uma sintomatologia semelhante à colelitíase. O presente artigo objetiva relatar um caso raro de paciente portadora de síndrome de Mirizzi tipo V, diagnosticada no intra-operório de colecistectomia. Realizou-se uma revisão nas bases de dados Scielo, Lilacs e Pubmed na busca de artigos relacionados. Esta patologia, de difícil diagnóstico pré-operatório, possui uma classificação, a Csendes, que subdivide a doença em cinco grandes grupos e determina, a partir desta, a melhor técnica cirúrgica a ser empregada. O caso clínico relata uma lesão indistinguível clinicamente da colelitíase, necessitando de um tratamento cirúrgico para a tentativa de uma terapia curativa.Palavras-chaves: Síndrome de Mirizzi tipo V; colelitíase; colecistectomia; Csendes
Objetivo: Analisar as características da obesidade e o seu tratamento farmacológico e cirúrgico. Revisão bibliográfica: A obesidade é um dos principais problemas de saúde global da atualidade, sendo considerados obesos indivíduos com índice de massa corporal ≥ 30 kg/m 2. Os dados disponíveis sugerem que a carga global de obesidade mais do que triplicou desde 1975, correspondendo a 650 milhões de pessoas mundialmente. A obesidade está associada a várias comorbidades, como doenças cardiovasculares, síndrome metabólica, diabetes mellitus tipo 2(DM2), hiperlipidemia e hipertensão arterial (HAS). Considerações finais: A obesidade é um problema mundial de saúde pública que agravado pelas comorbidades que a acompanham. Seu tratamento é feito primeiramente com intervenções no estilo de vida baseadas em dieta, atividade física e intervenções comportamentais. Além disso, existem inúmeras opções farmacológicas que podem ser associadas dependendo das indicações do paciente. A cirurgia metabólica e bariátrica é recomendada para indivíduos com IMC > 34,9 kg/m 2 com comorbidades como HAS e DM2, sendo considerada como principal opção para IMC maior ou igual a 40 kg/m 2.
ResumoO íleo biliar é uma complicação atípica e rara da colelitíase, responsável por 1-4% dos casos de obstrução abdominal mecânica. É decorrente da impactação de um cálculo litisiáco no trato gastrointestinal, resultando em um quadro de obstrução intestinal, que, se não tratada a tempo, pode apresentar elevados índices de morbimortalidade. A taxa de óbito por íleo biliar é de 20%. O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso de uma paciente de 64 anos que apresentou quadro de abdome agudo obstrutivo, que após tratamento cirúrgico com realização de enterolitotomia, foi diagnosticado como íleo biliar. O trabalho visa, ainda, evidenciar a importância do conhecimento prévio dessa rara patologia, visto que a taxa de diagnóstico pré-operatório é moderadamente baixa e o tratamento é eminentemente cirúrgico. Desta forma, podese concluir que o ílio biliar é um dos diagnósticos diferenciais em quadros de abdome agudo obstrutivo, que se não tratado adequadamente em tempo hábil, pode levar a alta morbimortalidade, em função das comorbidades associadas. AbstractBiliary ileus is an atypical and rare complication of biliary lithiasis, responsible for 1-4% of mechanical instestinal obstruction cases. It is caused by the impaction of a gallstone in the gastrointestinal tract, resulting in obstruction which, if not treated in time, may cause high morbidity and mortality. The mortality rate of bileary ileus is 20%. The aim of the author is reports the case of a 64-year-old female with bowel obstruction which, after surgical treatment with enterolithotomy, was diagnosed as biliary ileus. The purpose of this paper is to assert the importance of prior knowledge of this rare pathology, considering that the rate of preoperative diagnosis is moderately low and the treatment is eminently surgical. In conclusion, biliary ileus should be considered as one of the main differential diagnosis in acute obstructive abdomen in view of the high morbidity and mortality rate associated with its comorbities when not properly treated.
Objetivo: Analisar e revisar os aspectos inerentes ao tratamento alternativo das condições de Alopecia Androgenética (AAG). Revisão bibliográfica: A AAG em caráter descritivo é a etiologia mais comum de perda contínua de cabelo. Todavia, apesar de ser caracterizada como uma condição benigna e bastante frequente, promove impacto psicossocial elevado nos doentes, principalmente para aqueles do sexo feminino, visto que a perda de cabelo influencia negativamente os relacionamentos em caráter pessoal e social. Os tratamentos evoluíram com o tempo, aspecto esse que será abordado no presente artigo com intuito de ampliar as possibilidades terapêuticas e suas vias de informação. Os tratamentos incluem terapias farmacológicas, procedimentos cirúrgicos, e a fitoterapia, para auxiliar na longitudinalidade do cuidado. Considerações finais: A temática que abrange a AAG tem se tornado cada vez mais importante no contexto social e médico. Dessa forma, torna-se imprescindível englobar a problemática em questão, visto que o estabelecimento do tratamento adequado e individualizado é capaz de reduzir suas consequências, seja ela em vertente psicossocial ou clínica terapêutica.
O tumor de Krukenberg (TK) é uma metástase neoplásica ovariana incomum, representa 1-2% dos cânceres incidentes no ovário, nos quais o estômago é a localização primária mais habitual. O objetivo do estudo foi relatar um caso de uma paciente de 42 anos, com TK metastático diagnosticado após laparotomia de emergência, relacionado a uma neoplasia gástrica sem diagnóstico prévio. A média de idade encontrada em pacientes com TK é 45 anos, sendo que a maioria dos casos relatados trata-se de TK bilateral. Os sintomas podem ser inespecíficos, com diagnósticos incidentais intraopertórios, ou relacionados ao envolvimento ovarianos, com dor e distensão abdominal e irregularidade menstrual. Comumente os pacientes podem ser assintomáticos, tendo manifestações clínicas somente muito tardiamente. A expressão de recptores de hormônios sexuais no TK ainda é indeterminada. Em relação ao prognóstico, a metastasectomia promove uma maior sobrevida aos pacientes, enquanto a cirurgia citorredutora revelou efeitos benéficos em relação a sobrevida, porém pode associar-se ao aumento da morbimortalidade e recorrências. Ainda não há consenso definido na literatura sobre o tratamento ideal, embora haja avanços nos estudos. O TK é um diagnóstico raro, acomente mais mulheres na pré-menopausa e tem um prognóstico ruim. A primeira recomendação para melhor sobrevida da paciente é a ressecção da lesão metastásica, seguida de terapia sistêmica paliativa.
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