Mulheres grávidas vivenciam situações nem sempre positivas que, por vezes, são marcadas por violações de seus direitos sexuais e reprodutivos. O objetivo deste trabalho foi identificar situações de violência obstétrica (VO) a partir de vivências de mulheres em trabalho de parto, parto e puerpério. O método utilizado foi à pesquisa descritiva, exploratória de abordagem qualitativa, realizada em maternidades públicas, nas cidades de Petrolina, Pernambuco e Juazeiro, Bahia. Os dados foram coletados através de entrevista semiestruturada e analisados conforme a técnica de Análise de Conteúdo Temático. Foram identificadas situações de VO em que se pode observar problemas organizacionais como reflexo do abuso e desrespeito das instituições, como demora no atendimento, restrição alimentar, problemas de infraestrutura e peregrinação. Além disso, as experiências vivenciadas foram permeadas por entraves na humanização da assistência, em que foi violado o direito das mulheres a uma assistência de qualidade e humanizada. Pode-se perceber também o não reconhecimento da VO pelas parturientes. Conclui-se que é notória a necessidade de estabelecimento de novas práticas nessas instituições com estratégias de reestruturação do atendimento para melhoria na assistência materno-infantil frente ao combate a violência obstétrica.
Objetivo: analisar as vivências dos homens acompanhantes de puérperas internadas na unidade de terapia intensiva por síndrome hipertensiva gestacional. Método: estudo exploratório descritivo, de abordagem qualitativa, realizado em um hospital materno-infantil público de Petrolina, Pernambuco. Foram entrevistados oito homens que acompanhavam no puerpério sua companheira internada. Os dados foram submetidos à análise temática de conteúdo. Resultados: os participantes experienciaram dificuldades de comunicação com os profissionais da saúde e não compreendiam as condições de saúde e os riscos de complicações. A preocupação com o parto e as oscilações da pressão arterial permeavam o cuidado prestado pelos homens. Conclusão: a hospitalização modificou o ritmo familiar, sendo inevitável o auxílio de uma rede de apoio para compartilhar as dificuldades e tarefas que são demandadas durante esse momento. Os profissionais, principalmente enfermeiros obstetras, devem incentivar a vinculação do parceiro e elaborar estratégias educacionais para sua participação ativa durante o período gravídico-puerperal.
Purpose Our objective was to investigate the prevalence of SWA, associated factors, relationship with STIs, and behavioral aspects in men attended at Referral Centers for STIs and acquired immunodeficiency syndrome (AIDS)/CR-STI/AIDS in northeast Brazil. Materials and Methods In this cross-sectional study, a questionnaire with sociodemographic, clinical, sexual and SWA practices information was applied to 400 men attended at two CR-STI/AIDS in Northeast Brazil on the years of 2018 and 2019. Clinical and laboratory diagnoses of STIs were confirmed in medical records. Logistic regression models were performed to identify the independent predictors for SWA. Results The prevalence of SWA over total samples was 15.00%. Of the participants, 239 (59.75%) of the participants were diagnosed with STIs, and of these 37 (15.48%) reported SWA. Most men practiced SWA in adolescence, being the last episode more than 20 years ago, usually with asinine and mules, in vaginal route and without a condom. SWA practitioners have higher percentages of occurrence of some viral STIs. SWA was associated with increasing age, history of residence in a rural area with remained over 12 years, married or widowed/separated, heterosexuals, with less than 7 years of study, Catholics, with hepatitis B, former user of alcoholic beverages and smokers, with a history of STI and intercourse with sex workers. Conclusion SWA practices increase STIs vulnerability. The association between hepatitis B and SWA highlights the importance of educational campaigns and conclusive studies on the topic.
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