EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PELO MÉTODO DE PENMAN-MONTEITH EM ANOS DE ENOS PARA MICRORREGIÃO DE PELOTAS-RS LUKAS DOS SANTOS BOEIRA¹; MICHAELA BÁRBARA NETO²; LÚCIO DE ARAÚJO NEVES3; VIVIANE SANTOS SILVA TERRA4 E GILBERTO LOGUERCIO COLLARES4 1Centro de Desenvolvimento Tecnológico, Universidade Federal de Pelotas, Rua Gomes Carneiro, n° 1, Balsa, 96010-610, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, lukasdossantosboeira@gmail.com 2Departamento de Engenharia de Biossistemas, Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Av. Pádua Dias, 11, Caixa Postal 09, 13416-000, Piracicaba, São Paulo, Brasil, michaela.neto@usp.br 3Departamento de Solos, Instituto Federal Sul-Rio-Grandense, Campus Pelotas - Visconde da Graça, Avenida Engenheiro Ildefonso Simões Lopes, Três Vendas, 96060-290, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, lneves51@gmail.com 4Centro de Desenvolvimento Tecnológico, Universidade Federal de Pelotas, Rua Gomes Carneiro, n° 1, Balsa, 96010-610, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, vssterra10@gmail.com; gilbertocollares@gmail.com 1 RESUMO A Microrregião de Pelotas, localizada no Sudeste do Rio Grande do Sul é uma das maiores produtoras de arroz irrigado do Brasil. A produção de arroz na região é realizada através do sistema de irrigação por inundação. Um dos fatores que influência na altura da lâmina d'água no sistema é a evapotranspiração, a qual está diretamente relacionada aos elementos e fenômenos climáticos. O El Niño Oscilação Sul (ENOS) é um dos principais fenômenos climáticos na região. O objetivo do estudo foi avaliar se a evapotranspiração de referência (ET0) é afetada pelos períodos de ENOS na Microrregião de Pelotas-RS. Para isso, foram utilizados quarenta anos de dados climáticos diários na estimativa da ET0, pelo método de Penman-Monteith, parametrizado pela FAO, sendo confrontados com a classificação do NOAA, para o fenômeno ENOS. Os resultados mostram que a região possui em média uma ET0 de 4,82 mm dia-1, sendo para os períodos de El Niño 4,71 mm dia-1, La Niña 4,89 mm dia-1 e Neutros de 4,87 mm dia-1. A partir da análise da variância e do teste de comparação de médias DMS de Fisher, foi verificado que o ENOS exerce influência significativa na ET0 da região nos meses de novembro e dezembro. Palavras-chave: variáveis climatológicas, El Niño, La Niña, Neutros, arroz irrigado. BOEIRA, L. S.; NETO, M. B.; NEVES, L. A.; TERRA, V. S. S.; COLLARES, G. L. REFERENCE EVAPOTRANSPIRATION BY THE PENMAN-MONTEITH’S METHOD IN YEARS OF ENSO FOR THE MICROREGION OF PELOTAS-RS. 2 ABSTRACT The Micro-zone of Pelotas, located in the southeast of 'Rio Grande do Sul' is one of the major producers of irrigated rice in Brazil. Rice production in the region is performed through the flood irrigation system. One of the factors that influence the depth of water into the system is evapotranspiration, which is directly related to elements and climatic phenomena. The El Niño-Southern Oscillation (ENSO) is one of the main climatic phenomena in the region. The study aimed to assess whether the reference evapotranspiration (ET0) is affected by the ENSO's periods in the Microregion of Pelotas-RS. For such, forty years of daily climatic data were used to estimate ET0 by applying Penman-Monteith's method parameterized by FAO, then the results were confronted to NOAA's classification for the ENSO's phenomenon. The results showed that the region has an evapotranspiration average of 4.82 mm day-1 and for El Niño's periods 4.71 mm day-1, La Niña's 4.89 mm day-1 and Neutral of 4.87 mm day-1. From the variance analysis and the test of average comparison LSD by Fisher, it was noted that ENOS has significant influence on the region's ET0 in November and December. Keywords: climatological variables, El Niño, La Niña, Neutral, irrigated rice.
As Áreas de Preservação Permanente (APPs) desempenham um papel fundamental na proteção dos recursos naturais e da biodiversidade. O monitoramento das APPs representa um grande desafio sob o aspecto técnico e econômico, sendo um dos instrumentos de uso dessas áreas, as geotecnologias. Com isso, o estudo tem como objetivo delimitar as APPs na bacia hidrográfica do Arroio Grande, no estado do Rio Grande do Sul (RS), e identificar os conflitos de uso e ocupação em desacordo com o Novo Código Florestal, através do software Arcgis 10.3. Para isso, utilizou-se a metodologia de delimitação de bacia hidrográfica para caracterização morfométrica, posteriormente, realizou a classificação de imagens do satélite LANDSAT 8 (OLI) em ambiente de Sistema de Informação Geográfica (SIG). Através dos resultados obtidos, a área de drenagem da bacia apresentou 966,24 Km² e foram identificadas sete classes de uso e ocupação do solo. Também foi exposto que de 36,90 Km² das APPs encontradas, 22,54 Km² correspondem a áreas que estão de acordo com a legislação, porém 14,36 Km² apresentaram desacordo, ou seja, presença de conflitos de uso do solo. Esses conflitos exigem uma atenção especial em relação ao monitoramento e fiscalização, pois em alguns pontos foram identificadas áreas agrícolas bem próximas aos cursos d’água, o que pode ocasionar impactos negativos, como o assoreamento das margens do rio e carreamento do solo com defensivos agrícolas.
A análise da velocidade e direção dos ventos durante os períodos secos e chuvosos constitui-se como uma poderosa ferramenta em projetos agronômicos, monitoramento e gestão de bacias hidrográficas, geração de energia eólica, entre outros. O objetivo do presente estudo foi analisar as velocidades e direções predominantes dos ventos durante os períodos secos e chuvosos na Bacia Hidrográfica Litorânea do Rio Grande do Sul (RS). A metodologia baseou-se em artigos científicos sobre a variável climatológica vento, em recomendações da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e do Sistema de Meteorologia e Hidrologia do Estado de Goiás (SIMEHGO). Os dados climatológicos utilizados foram cedidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referente aos municípios pertencentes a Bacia Hidrográfica Litorânea - RS. Os resultados mostram que a bacia apresenta um comportamento predominantemente seco, com período chuvoso apenas nos meses de janeiro e fevereiro, e com direção do vento incidente predominantemente nordeste (NE). Em relação as velocidades, estas variaram entre 0,9 m.s-1 a 6,1 m.s-1, sendo que as velocidades máximas registradas em alguns municípios se caracterizaram como princípio de tornado (valores acima de 17 m.s-1). As velocidades médias já não possuem grande poder de destruição, ao contrário das máximas registradas conforme a escala de desastres eólicos – Escala Anemométrica Internacional de Beaufort. De forma geral, conclui-se que a Bacia Hidrográfica Litorânea se comporta de maneira bastante uniforme.
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