O objetivo desta investigação realizada pelo Centro de Referência Saúde do Trabalhador – Média Paraíba I foi analisar alguns aspectos da saúde de caminhoneiros que transitaram pelo eixo que corresponde à malha viária entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, identificando possíveis alterações relacionadas à Síndrome Metabólica. Método: foram avaliados 526 caminhoneiros do interior do Rio de Janeiro, na Rodovia Presidente Dutra BR-116. Utilizou-se um questionário fechado, que avaliava alterações na glicemia, pressão arterial, sobrepeso, tabagismo e alcoolismo. Os dados foram coletados por meio de um roteiro semiestruturado e analisados por técnicas de estatística descritiva, a partir de tabelas. Resultados: 31,5% dos trabalhadores estavam na faixa etária de 40 a 49 anos, 45,4% apresentaram alterações na glicemia, 52,8% apresentaram alterações na pressão arterial com os limites considerados pelo Ministério da Saúde acima da média nacional, 32,6% estavam em sobrepeso, 38,5 % eram obesos, 19,2 informaram ser tabagistas e 50,1 relatam consumir bebidas alcoólicas. Conclusão: Diversos aspectos associados intensificam o aparecimento da síndrome metabólica, com riscos de problemas de saúde graves comprometendo a qualidade de vida desses trabalhadores. Pretende-se com este artigo suscitar novas pesquisas com estes profissionais.
Identificar a percepção de homens sobre a infecção por sífilis e descrever a representação social da sífilis para os participantes. Método: descritivo, com abordagem qualitativa. Participaram 12 homens com diagnóstico de sífilis frequentadores do Centro de Doenças Infecciosas (CDI) no Município de Volta Redonda (RJ). Resultados: Após a análise de dados surgiram três categorias temáticas que retratam a representação social dos homens sobre a infecção por sífilis: Ser vulnerável no meio social e ser surpreendido pela doença; Ser desinformado sobre sífilis e Ser consciente a partir da vivência da sífilis. Conclusão: Os homens com o diagnóstico de sífilis se consideram vulneráveis as ISTs, apresentam pouca informação sobre o assunto e estão vivenciando um processo de construção de suas práxis quanto ao autocuidado e prevenção da sífilis e de outras infecções adquiridas pelo sexo.
A frequência de sobrepeso e obesidade aumenta exponencialmente a cada ano no mundo todo, tornando-se uma comorbidade altamente prevalente em crianças e adolescentes, sobretudo em países desenvolvidos e emergentes. Diversos estudos têm demonstrado uma importante associação entre a prevalência destas comorbidades em portadores do transtorno do espectro autista (TEA), no entanto, poucos estudos têm se direcionado a crianças e adolescentes portadores deste transtorno. O objetivo deste artigo foi avaliar os principais estudos que foram realizados no período de 2009 a 2019, em relação à frequência de sobrepeso e obesidade neste público no Brasil. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica por meio da busca de artigos na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed e Google Acadêmico. Os descritores utilizados foram “sobrepeso”, “obesidade” e “autismo”. Verificou-se 11 artigos voltados estritamente para o público com TEA, mas apenas 5 analisaram a frequência de sobrepeso e obesidade. Existem muitas inconsistências metodológicas, especialmente no uso do IMC, na amostragem com poucos indivíduos e há a necessidade de incluir grupos de controle nas análises. O total de crianças e adolescentes diagnosticados com autismo em todos os artigos foi de 237 indivíduos, a maioria deles tinha entre 3 e 12 anos e do sexo masculino. Dessa forma, foi possível observar a necessidade da realização de mais estudos e pesquisas direcionados à temática apresentada no país, associados também atuações voltadas para a promoção de saúde e políticas públicas.
Graduado em ciências biológicas (UBB, FERP), docente dos cursos de Ciências Biológicas, Enfermagem, Medicina e do programa de Mestrado em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente (MECSMA/UniFOA), doutor em Biotecnologia Industrial (EEL/USP).
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