O gás ozônio é composto por uma molécula formada a partir de três átomos de oxigênio (O3), que após a aplicação melhora a oxigenação de tecidos, causando uma potencialização do funcionamento do sistema imunológico, se mostrando eficaz na terapia de diversas patologias. A ozonioterapia é considerada um tratamento complementar realizado por meio da administração do ozônio no corpo humano, por ser considerado um potente anti-inflamatório, bastante eficaz no combate de microrganismos, oferecendo ação microbiana direta contra vírus, bactérias e fungos. Inicialmente utilizada com fins terapêuticos, a partir do ano 2000 a ozonioterapia passou a ser utilizada no tratamento das disfunções estéticas, sendo portanto uma prática relativamente recente, por isso existe uma escassez de trabalhos acadêmicos sobre esta temática. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão integrativa da literatura sobre os efeitos estéticos da ozonioterapia no Brasil, bem como apontar as principais aplicações, benefícios e efeito oxidativo que o gás ozônio promove nas células a partir da sua aplicação tópica ou parenteral subcutânea, muscular e articular. Este estudo realizou uma revisão bibliográfica baseada na leitura analítica de artigos científicos disponíveis nas principais bases de dados, ou seja, na SciELO, PubMed, Google Acadêmico, Medline e LILACS. Os resultados encontrados demonstraram que a aplicação da Ozonioterapia no tratamento das disfunções estéticas apresenta uma ótima aceitação, trazendo consideráveis benefícios, dentre os quais podemos destacar: menor tempo de recuperação, excelente custo benefício, poucos efeitos colaterais e aplicação rápida. Os estudos mostraram ainda que o uso desta técnica promove a diminuição dos stress oxidativo, na eliminação de toxinas e melhora a circulação sanguínea.
A paralisia facial periférica também conhecida como paralisia de Bell, é uma condição em que os músculos faciais estão paralisados ou enfraquecidos, resultando em movimento e estética limitados em pessoas com essa condição. Um tratamento de alto padrão para a Paralisia Facial Periférica é o uso de toxina botulínica, no lado oposto ao acometido pela doença. A toxina coletada pelos esporos da Clostridium botulinum, atua inibindo a liberação de acetilcolina na junção neuromuscular, minimizando a hiperatividade muscular, restaurando assim a simetria facial nos pacientes. Logo, este estudo teve como objetivo expor o uso da toxina botulínica na paralisia de Bell, demonstrando a contribuição na melhoria da qualidade de vida dos pacientes acometidos por essa patologia. Trata-se de uma revisão de literatura onde foram selecionados 15 artigos de 2000 a 2022, que deram ênfase na conclusão de que através da melhora da simetria facial restaurada pela toxina botulínica tipo A, a qualidade de vida do paciente é restabelecida, juntamente com o aumento da autoestima e na capacidade de realizar movimentos musculares coordenados. Pode-se concluir que o tratamento da paralisia de Bell utilizando a toxina botulínica tipo A se mostra muito eficaz para os pacientes.
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