A personagem da ekklesia cristã “Maria”, também conhecida como “Maria, a virgem”, tem sido largamente pesquisada nos últimos tempos, considerando a proeminente piedade a ela endereçada desde o final da Antiguidade. No entanto, poucas são as pesquisas que se debruçam sobre o tempo em que esta tinha uma parca importância. A desta constatação, o presente artigo tem como objetivo desenvolver uma análise acerca da representação de mariana nas fontes evangélicas conhecidas de Mateus, Marcos, Lucas e João. Tal estudo é fundamental para a compreensão de como esta personagem, logo no início do cristianismo, não recebia qualquer devoção e glorificação que, em séculos posteriores, serão tributados a ela.
A história da basílica de Santa Maria Maggiore esta envolta a poesia romana. Isso porque onde esta foi construída, ao topo do monte Esquilino, na vila romana Mecenas, teria sido palco de declamações de poemas de Virgílio, Horácio, Ovídio, entre outros. Quando o prédio da basílica foi erigido pelo epíscopo Libério (352-66), atribuiu-se a ela o nome de Sancta Maria ad Nives, pelo fato de estar nevando no início das obras. Restou a Sixto III (432 e 440), bispo de Roma, apenas a decoração interna e a inauguração da edificação, o qual foi dedicado em honra a Maria.
O presente artigo tem como principal objetivo compreender a importância da Ladeira da Penitência, localizada no Convento de Nossa Senhora da Penha na Província do Espírito Santo, para a devoção mariana no século XIX. Para este fim, fizemos uma análise histórica, cartográfica e especial do Convento de Nossa Senhora da Penha, bem um estudo sobre alguns relatos encontrados em jornais do século XIX referentes especificamente a Ladeira da Penitência. Paralelamente a isso, tratamos de entender com a Ladeira da Penitência se converteu em um espaço devocional potencializada pela prática do trânsito sacrificial e percepção do sagrado na natureza e monumento construído.
Resenha de: REBILLARD, É. Christians and their many identities in Late Antiquity, North Africa, 200-450 CE. London: Cornell University Press, 2017. 144 p.
No presente artigo, pretendemos demonstrar de que maneira a veneração a mártires e virgens impulsionará a piedade mariana na região de Alexandria entre os séculos III e IV. Para tanto, enfocaremos as histórias de algumas virgens-mártires, tais como Potamiena, Apolônia, Tecla e Justina, bem como a apropriação de alguns desses relatos por autores alexandrinos e origenistas, o que possibilitará que a devoção a Maria seja resignificada e legitimada nos círculos eclesiásticos.
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