Resumo: O tomate (Solanum lycopersicum L.) é uma das hortaliças mais cultivadas do mundo. A China representa cerca de 25% de toda a produção mundial, desta forma existe uma dependência e uso constante de defensivos agrícolas na cultura do tomate. A aplicação de produtos químicos proibidos em diversas partes do mundo tem como efeito colateral um grande impacto na saúde humana e no ecossistema, sendo necessário adotar outras estratégias de prevenção de doenças. Outra forma de combate às doenças do tomateiro é a utilização de microrganismos como forma de controle biológico, considerado uma alternativa aos defensivos agrícolas e antibióticos com maior sustentabilidade e menor toxicidade. Neste trabalho, os defensivos agrícolas mais utilizados pelos produtores foram Piraclostrobina, Mancozebe, Oxicloreto de Cobre e derivados do DDT. Para os antibióticos, Estreptomicina e Oxitetraciclina foram os mais utilizados, enquanto Bacillus spp. e bactérias do ácido lático (BAL) foram os microrganismos mais citados como forma de controle biológico. Por fim, os principais fitopatógenos do tomateiro foram Xanthomonas spp., Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis e Ralstonia solanacearum. Os objetivos deste trabalho foram identificar os principais tipos de defensivos agrícolas, antibióticos e gêneros de microrganismos utilizados no controle de doenças do tomateiro e comparar seu impacto na saúde humana e no meio ambiente. Palavras-chave: Doença do tomateiro, Fitopatógenos, Bactéria ácido láctica, Defensivo agrícola, Controle biológico.
O tomateiro (Solanum lycopersicum L.) é uma das hortaliças mais importantes e mais cultivadas do mundo, possuindo um mercado de produtos derivados com alto apelo comercial. A inoculação de bactérias probióticas pode atuar na prevenção de doenças como, mancha bacteriana, murcha bacteriana, podridão mole, entre outras, além de diminuir a utilização de pesticidas e antibióticos, ajudando a mitigar o impacto à saúde humana e ambiental. Parte das amostras utilizadas para o isolamento de BAL foram coletadas a partir de folhas de tomateiros sadios na Escola de Agronomia (EA) da Universidade Federal de Goiás (UFG) e outra parte foi obtida de cultura starter a partir do mercado local. Dois métodos de antagonismo foram utilizados, o teste de difusão em meio líquido e o teste em meio sólido. Das 13 cepas testadas neste estudo, 10 apresentaram atividade contra diferentes fitobactérias, o teste de atividade antagônica em meio líquido mostrou-se melhor em comparação ao meio sólido, também foi encontrada ação antimicrobiana de amplo espectro e um halo de inibição de até 22 mm de diâmetro proveniente de uma cepa obtida a partir de cultura starter. Desta forma este trabalho demonstra a atividade antimicrobiana de cepas de BAL testadas in vitro contra diferentes fitobactérias.
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