O objetivo deste estudo foi investigar a percepção de praticantes de musculação sobre o treinamento de força como fator de proteção contra lesões. Trata-se de um estudo observacional, de corte transversal, com abordagem quantitativa dos dados. A amostra, não estratificada por conveniência, foi composta por indivíduos adultos, de ambos os sexos, praticantes de treinamento de força em um studio localizado na cidade de Campo Grande/MS. A coleta de dados ocorreu no período de setembro a outubro de 2021, por meio de formulário online, distribuído aos participantes do estudo por meio de aplicativo de mensagem. Foram coletados dados sociodemográficos e a percepção dos indivíduos quanto à capacidade protetiva do treinamento de força contra lesões. Participaram do estudo 80 pessoas, com idade variando de 19 a 57 anos (29,9±7,4 anos) e tempo de prática de musculação variando de dois meses a 30 anos (5,7±5,9 anos). Houve maior prevalência de indivíduos do sexo feminino (62,5%), na faixa etária de 18 a 40 anos (90,0%), solteiros (66,3%), pertencentes às classes C, D e E (90,0%), praticantes de musculação há mais de 1 ano (71,3%), numa frequência semanal de 3 a 5 dias (78,7%), com duração das sessões de até 1 hora (87,5%), em busca de saúde (85,0%). Quase metade dos participantes (45,0%) relatou a presença de lesões, sendo os joelhos a região mais afetada (23,8%), seguida da coluna lombar (11,3%), ombros (11,3%) e tornozelo/pés (10,0%). A maioria acredita que o treinamento de força contribui para prevenir ou melhorar as lesões (98,8%), devido ao fortalecimento muscular, articular e melhora do condicionamento físico (66,3%) e ao acompanhamento supervisionado e individualizado (25,0%). O grupo avaliado entende que o treinamento de força, quando realizado sob orientação profissional personalizada, atua na proteção contra lesões, pois os exercícios físicos melhoram a aptidão física muscular e osteoarticular.
Este estudo teve por objetivo identificar de que forma se estrutura a formação de professores que atuaram/atuam na docência na educação profissional, no Centro de Educação Profissional de Aquidauana Geraldo Afonso Garcia Ferreira – CEPA. Como procedimento metodológico, desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa, com revisão bibliográfica e documental; como instrumento de coleta de dados utilizou-se um questionário com base na TALIS/OCDE (BRASIL, 2012). Verificou-se que um considerável número de professores que atuam na educação profissional são graduados em outras áreas e não licenciados para a docência. O estudo mostrou que são professores em caráter temporário, tendo em vista não terem sido contratados por meio de concurso público, pelo menos até o momento que antecedeu este processo de investigação. Esses fatores somados à reflexão sobre a prática docente, entre outros, constituem proposições para uma intervenção no sentido de instrumentalizar uma formação continuada. A problemática da formação dos professores antecede à ideia de “ser professor” e perpassa a motivação intrínseca de ser profissional do ensino; está muito ligada à escolha profissional, que começa na adolescência, o que nem sempre acontece de modo consciente. Dessa forma, as experiências adquiridas pelos docentes ao longo de sua trajetória profissional corroboram para a consolidação de uma prática pedagógica mais consistente, reflexiva, capaz de mudar as inter-relações dos elementos teóricos e práticos.
Um dos setores da sociedade que mais sofreu na atualidade foi a educação. O atual cenário de modificações, principalmente no que tange à saúde da população, foi o início no Brasil da pandemia do novo coronavírus. Em 2020, o mundo foi amplamente impactado devido à pandemia de Covid-19, de fácil transmissibilidade e relativamente grave. No caso das instituições educacionais, houve a reorganização do ensino presencial para o não presencial, por meio do ensino remoto, até que, a partir de agosto de 2021, ocorreu o retorno das aulas da rede estadual de MS de forma alternada, posteriormente, em outubro de 2021, em ambiente 100% presencial, o que trouxe alguns desafios aos docentes. Em 2022, com a implantação do Novo Ensino Médio, amplia-se o problema. Este estudo busca responder à seguinte questão: quais saberes docentes são mobilizados no contexto da formação continuada no ensino médio integrado, a partir da metodologia da problematização com o Arco de Maguerez? O objetivo é analisar as concepções de professores sobre as diretrizes da rede estadual de educação de Mato Grosso do Sul para a prática pedagógica na educação profissional. A abordagem teórico-metodológica do estudo foi desenvolvida no diálogo com alguns pesquisadores, como Berbel, Nóvoa, Imbernón, Moura e os saberes docentes de Tardif. A pesquisa apresenta-se como sendo de natureza qualitativa e aplicada, quanto ao levantamento dos dados empíricos, serão aplicados os princípios da pesquisa-ação, tendo como cenário de análise o Arco de Maguerez. Em Tardif, compreendemos que para reconhecer os saberes dos professores devemos levar em consideração sua origem social. Sendo cinco os saberes: provenientes das relações pessoais; da formação escolar anterior; da formação profissional; dos programas e livros didáticos e da sua experiência. A reflexão e compreensão sobre esses saberes, retrata que o saber da experiência é um dos mais relevantes.
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