Em 2020 foi declarada ao mundo uma pandemia de um vírus denominado SARS-COV-2, causador da doença COVID-19, que é propagada através do contato com secreções da mucosa oral, nasal e ocular. As estruturas que contemplam a mucosa oral são o maior local de trabalho dos cirurgiões-dentistas, o que implica em grandes riscos de contaminação aos profissionais, além de transformar o espaço do consultório odontológico em um grande propagador de vírus. Este trabalho tem como objetivo avaliar os métodos de biossegurança utilizados pelos cirurgiões-dentistas durante a pandemia de COVID-19, visando entender suas implicações quanto à eficácia desses métodos e como eles nos levaram para essa flexibilização na biossegurança atualmente. Para a realização deste trabalho, foi feita uma revisão de literatura através de um levantamento bibliográfico de artigos selecionados das grandes revistas de importância na odontologia, considerando a relevância deles para que dessa forma seja possível entender a importância dos métodos de biossegurança utilizados pelos cirurgiões-dentistas durante a pandemia. Concluiu-se que em geral houve um aumento das diretrizes de biossegurança adotadas por cirurgiões-dentistas durante a pandemia, incorporando medidas adicionais para reduzir o risco de contágio no ambiente odontológico e como algumas dessas medidas se perpetuaram. Dentre as principais mudanças, encontraram-se a intensificação do uso de equipamentos de proteção individual, com o uso de máscaras PFF2 ou N95 e faceshield; bem como a adequação das técnicas utilizadas, com a redução do uso de equipamentos e procedimentos que pudessem aumentar a dispersão de aerossóis. Destacou-se a eficácia do seguimento adequado dos protocolos de biossegurança na prevenção do contágio, e a importância da constante atualização e padronização internacional destas diretrizes.
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