Bioethics and oncology are interdisciplinary areas that aim at the integral understanding of the human being. This article made a survey of studies on interface between these areas, identifying possible contributions, gaps and emerging challenges. We carried out an integrative review that sought the descriptors "oncology" or "cancer"; "bioethics" or "ethics", and found 29 articles. The discussions referred to the knowledge or application of principles of bioethics in oncology; difficulties in the physician-patient communication; and ethical standards in research. Therefore, it is necessary to guarantee the application of bioethics' principles; to increase investment in the formal teaching of bioethics, to improve interpersonal and physician-patient communication skills; and to disseminate bioethics to the general population. It is hoped that this study will give continuity of those already carried out, and that new interests will arise on the subject. ResumoInterfaces, lacunas e desafios entre bioética e oncologia Bioética e oncologia são áreas interdisciplinares que visam o entendimento integral do ser humano. Este artigo levantou estudos sobre temas de interface nessas áreas, identificando possíveis contribuições, lacunas e desafios emergentes. Foi feita revisão integrativa que buscou os descritores "oncologia" (oncology) ou "câncer" (cancer); "bioética" (bioethics) ou "ética" (ethics) e encontrou 29 artigos. As discussões remetiam ao conhecimento ou aplicação de princípios da bioética na oncologia; dificuldades na comunicação médico-paciente; e aspectos e normas éticas em pesquisa. Torna-se necessário, portanto, garantir a aplicação de princípios bioéticos, ampliar investimentos no ensino formal de bioética, nas habilidades interpessoais e de comunicação médico-paciente, e divulgar a bioética para a população em geral. Espera-se que este estudo dê continuidade aos já realizados e que surjam novos interesses sobre o assunto. Palavras-chave: Bioética. Oncologia. Saúde. Resumen Cruces, lagunas y desafíos entre bioética y oncologíaBioética y oncología son áreas interdisciplinarias que apuntan al entendimiento integral del ser humano. El presente artículo realizó una recopilación de estudios sobre temas de intersección entre estas áreas, identificando posibles contribuciones, lagunas y desafíos emergentes. Se realizó una revisión integrativa que buscó los descriptores "oncología" (oncology) o "cáncer" (cancer); "bioética" (bioethics) o "ética" (ethics), y se encontraron 29 artículos. Las discusiones se remitían al conocimiento o aplicación de principios de la bioética en la oncología; dificultades en la comunicación médico-paciente; y aspectos y normas éticas en investigación. Se hace necesario, por lo tanto, garantizar la aplicación de los principios bioéticos; ampliar la inversión en la enseñanza formal de bioética, en las habilidades interpersonales y de comunicación médico-paciente, y difundir la bioética en la población en general. Se espera que este estudio dé continuidad a aquellos ya realizados, y que surja...
Resumo: Introdução: Os valores humanos e as virtudes éticas que norteiam a ação médica na sociedade contemporânea são um tema deveras importante, contudo pouco tematizado e enfatizado no processo de formação dos futuros médicos. Objetivo: Dada a suma complexidade do assunto para a formação profissional integral, haja vista a medicina ser uma ciência sobretudo humana que alia técnica e conhecimento ao bem-estar das pessoas, faz-se necessário problematizar quais os principais desafios bioéticos na formação médica sob uma perspectiva teleológica e axiológica. Métodos: Por meio de um artigo de reflexão, far-se-á uma análise sistemático-crítica conceitual das principais virtudes e dos principais valores debatidos e refletidos na tradição ética ocidental mediante cotejamento bibliográfico à luz do atual estado da arte do processo formativo médico. Resultado: A preocupação didático-pedagógica com valores e virtudes ético-morais, tais como caráter, amor, liberdade, respeito, responsabilidade, compaixão, paciência, humildade, fortaleza, prudência, justiça e coragem, entre outros, não está sendo privilegiada no ensino médico. Há um déficit nessa dimensão, dificultando o amadurecimento e a aprendizagem de práticas ético-morais indispensáveis em nosso tempo. Conclusão: O atual estágio do exercício da profissão médica, imersa num paradigma tecnicista, requer, cada vez mais, profissionais com uma formação humanista e não apenas tecnopragmática. Os desafios advindos de uma sociedade multifacetada, em constante evolução, exigem que as universidades e faculdades médicas enfoquem, precipuamente, as dimensões axiológicas e ético-morais na formação.
Antígona, de Sófocles, escrita por volta de 441-440 a.C. é a tragédia mais estuda e interpretada da história do teatro clássico. São diversos os ângulos interpretativos e de análise que a 2500 a.C. desafiam os exegetas e estudiosos das diversas áreas do conhecimento humano. A forma como a peça é, interpretativamente, recebida varia conforme os interesses do tempo no qual ela é estudada e encenada. Objetiva-se, nesse trabalho, por meio de uma análise hermêutico-dialética de revisão de literatura, apresentar possíveis impactos que o descumprimento da lei civil que impedia a jovem princesa Antígona a oportunizar um sepultamento digno a seu irmão, Polinice, possui para a formação de um ethos educativo e emancipador de cidadãos que busquem na sua práxis a plena justiça social, diante de leis tecidas pela lógica excludente de um poder de estado que almeja apenas se perpetuar no poder. Os personagens principais são analisados e contextualizados à luz da compreensão de um ethos formativo que priorize a lógica da justiça em detrimento da lógica fria da lei jurídica. Conclui-se que o interdito de Creonte, ainda, está vivo em nosso tempo, e a educação é um dos principais instrumentos, para transformar o status quo que vitimiza, injustamente, muitas pessoas em nome de uma razão de estado divorciada de princípios ético-morais.
A Quinta das Meditações Metafísicas desafi a, ainda hoje, seus intérpretes, dado que nesta parte de sua obra--prima, Descartes discute as implicações do conhecimento das essências dentro de seu projeto fundacionista do conhecimento em bases metafísicas. O objetivo de nosso trabalho é mostrar algumas tensões dentro do argumento cartesiano, sobremaneira, as originadas pela apresentação de uma nova prova da existência de Deus -o argumento ontológico, que teve grandes defensores, mutatis mutandis -na história da fi losofi a: São Boaventura, Duns Sco , Descartes, Leibniz e Hegel. Através do método de revisão bibliográfi ca, dialogar-se-á com alguns dos principais comentaristas que abordaram esta temática, mostrando que o argumento cartesiano pode ter limitações, contudo as objeções advindas de matrizes tomistas, como as de Caterus, ou da fi losofi a transcendental como a de Kant demonstram mais uma incompreensão do novo conceito de existência, enquanto ideia, do que uma verdadeira crítica ao argumento ontológico de Descartes.
O presente trabalho examina a temática da responsabilidade intergeracional à luz da obra A Natureza à Margem da Lei: a Ecologia à Prova do Direito do jurista belga François Ost. Objetivar-se-á analisar os seguintes desafios teóricos: há um dever de assegurar o patrimônio ambiental para existência das futuras gerações e para qual geração futura se fala? Para responder ao problema, utilizam-se as teses sobre a natureza-projeto, que é resultado da síntese dialética dos debates antropocentristas e biocentristas existentes há séculos sobre a relação entre estas duas perspectivas teóricas. O método de pesquisa a ser utilizado será o método dedutivo. Conclui-se que será por meio do pensamento sem escalonamento ou de limitações de espaço/tempo sobre o dever e a responsabilidade intergeracional com o patrimônio comum e a humanidade, pela sua extensão ao infinito, que permitirá a conservação e sobrevivência dos seres.
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