Bracara Augusta (Braga) in northwest Iberia was founded by Augustus. In the third century it became the capital of the Roman province of Gallaecia and subsequently of the Swabian kingdom. Extensive excavations have yielded much information about the city. The most important contributions of archaeology include the identification of the original urban plan, the discovery of public and private buildings, and the study of the necropolis. From these discoveries, it is possible to sketch the topographic evolution of the city from its foundation until Late Antiquity.
This investigation intends to study and characterize the mortars and bricks from walls and floors used in the funerary nucleus of the archaeological site of Dr. Gonçalo Sampaio Street (Braga, Portugal), associated with the Via XVII necropolis of the Bracara Augusta Roman city. The diversity of the funeral structures and their exceptional state of conservation make this sector of the necropolis an unprecedented case and a reference site in the archaeology of Braga, a determinant for its conservation and musealization. Nineteen mortars samples were analysed by X-ray Fluorescence. The results showed clear chemical composition differences among coating and floor mortars (CFM), masonry mortars (MM) and bricks (B) groups of samples. The chemical affinity between CFM from the V to IV centuries, CFM from the IV to V centuries, MM from brick walls (IV–V centuries), MM from stone walls (V–VII centuries) and B from the IV to V centuries samples were confirmed by statistical analyses. Their composition was distinctly related to the use of different raw materials, according to their chronological context; in mortars, according to their function in the structures; and in some samples, from contamination.
«(…) As cidades europeias são uma parte determinante [dos cenários físicos das vivências humanas], e a conservação do seu património material é necessária para não se perder uma grande quantidade de valores a que só podemos ter acesso por essa via: a identidade dos lugares onde vivemos, a estabilidade que dá realce e significado ao fluir das diferentes experiências de cada geração, a permanência de um 'centro' que não muda tão rapidamente como a periferia, onde possamos, por conseguinte, depositar e partilhar uma parte das memórias que são demasiado pesadas para serem transportadas por cada indivíduo.» (Benevolo 1995: 13) INTRODUÇÃOTal como consagra o Código de Boas Práticas para a «Arqueologia e Planeamento Urbano», aprovado pelo Comité do Património Cultural do Conselho da Europa em Março de 2000, «(…) Archaeology complemented by written sources and iconography is the first, indispensable step in any urban strategy. Its goal is not merely to study the town's structure and evolution, but also to assess its social and cultural development. (…) Urban archaeology tells us how the town has developed throughout its history, and introduces concepts such as empty / full, inside / outside, rich / poor, monumental / vernacular, planned / spontaneous, dense / diffuse, etc., concepts shared by archaeologists, town planners, architects and developers. De facto, é hoje amplamente reconhecido que o património arqueológico e arquitectónico, enquanto recurso susceptível de valorizações múltiplas, constitui uma mais-valia estratégica para qualquer país ou região que se queira desenvolver e afirmar como sociedade de conhecimento, recaindo sobre os arqueólogos uma responsabilidade acrescida.Sobre esta problemática, em especial das implicações da prática da Arqueologia Urbana na gestão do património edificado, existe abundante bibliografia. Para Portugal ver, entre outros, Martins (2010) e VV.AA. (1986, 1994, 2002, 2004 e 2006a ResumoA Arqueologia Urbana afirmou-se, a partir da década de 60 do século XX, como uma área disciplinar imprescindível para a definição estratégica do desenvolvimento de qualquer cidade histórica. Actualmente, a Arqueologia da Arquitectura, pelo seu potencial instrumental e metodológico, vem demonstrando que poderá dar um contributo significativo para a renovação das problemáticas de estudo do urbanismo, tanto na área do registo e documentação do existente, como na área da interpretação da evolução histórica das cidades. Neste artigo apresenta-se a experiência do projecto de estudo arqueológico da cidade de Braga, coordenado pela Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, discutindo três exemplos de intervenções no espaço urbano que, em nossa opinião, se enquadram na área mais específica da Arqueologia da Arquitectura e demonstram a importância da sua aplicação.Palavras chave: Cidade de Braga, Arqueologia Urbana, Urbanismo medieval e moderno, metodologias AbstractThe urban archaeology was affirmed, since the 1960's, as an essential knowledge area for the strategic definition of the development of an...
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.