The ‘time factor’ has not been systematically considered in cross-national studies on party organizations. Relying on the largest dataset to date on party organizations, namely the Political Party Database Project (PPDB), the article tests the impact of time as a two-level variable (duration of democracy and age of parties) on parties’ organizational strength in new and established democracies. We add original data from three Latin American countries to the nineteen countries covered by the first PPDB database (132 parties overall). The results suggest that parties in established democracies have less members and more money than those of newer democracies. Among the latter, the greater capacity for mass mobilization produces stronger parties—as in Latin America—compared to the Eastern European countries. The findings challenge the traditional view of the exceptional weakness of Latin American parties and point to the importance of time as a multilevel variable: besides the national context, the “ancestral” party origin in previous regimes have a large impact on organizational strength.
This article explores the connection between the proportional electoral system (PR) and party organizations as a key institutional determinant of party-group linkages from cross-party and national perspectives. Developing a nuanced framework, we propose an integrated model to address two questions: 01. Do candidate-centred electoral systems affect the development of party-group linkages? 02. In the case that electoral systems do have an impact, is it a direct impact or is it mediated by party organizations? Using V-Party (2020) and V-Dem (2020) databases, we selected and analyzed 617 parties in 48 countries covering third-wave democracies, post-communist countries, and the most extensive proportional democracies in Europe (Western and Eastern Europe) and Latin America between 1989 and 2019 -Large-N cross-national comparative analysis (JANDA, 1980). Based on panel models, we found that the candidate-centred electoral system is negatively related to the development of strong ties between parties and groups, but only in the case of party organizations with low levels of party strength, intraparty cohesion, and financial linkages with nonparty groups. When decision-making powers are concentrated in the hands of powerful party elites, these elites can solve coordination problems, mitigate intraparty conflicts, and deal with the consequences of personalization. Therefore, intraparty politics varies empirically since parties respond to their contextual challenges (electoral rules) strategically, with consequences for party-group linkages.
RESUMO Componentes centrais no funcionamento dos governos partidários, a unidade e disciplina das bancadas são geralmente explicadas a partir de fatores macro institucionais e variáveis endógenas ao legislativo. No entanto, os parlamentares são eleitos por meio de listas partidárias – abertas, no caso brasileiro, – e há diferenças entre seus partidos em termos de estrutura decisória e robustez organizacional. O artigo analisa os impactos da democracia interna e da força organizacional dos partidos (filiados, receitas e diretórios) sobre a unidade e a disciplina das bancadas na Câmara dos Deputados. Os resultados da análise multivariada sugerem que quanto menos democráticos são os partidos, e quanto mais robustas são as organizações, maiores serão as taxas de unidade e disciplina das bancadas. A força da organização partidária indica aos parlamentares quais são as consequências potenciais (volume de recursos) de comportamentos desertores, enquanto o nível de centralização e democracia interna afeta a eficácia dos mecanismos de enforcement para punição ou recompensa dos membros das bancadas (acesso aos recursos). Os achados sugerem que as diferenças organizacionais entre os partidos podem estar associadas a diferentes níveis de unidade e lealdade verificados na arena parlamentar.
RESUMO Introdução: As práticas internas dos partidos políticos brasileiros são formais ou informais? A aderência aos estatutos, de um lado, ou o personalismo nos procedimentos partidários, de outro, estão associados aos padrões de democracia interna de cada partido? Questionamos os diagnósticos correntes acerca da prevalência da informalidade e das relações pessoais nas organizações partidárias do Brasil. Materiais e métodos: Baseado em survey inédito e de abrangência nacional com dirigentes e ex-dirigentes subnacionais de 25 agremiações partidárias, avaliamos o nível de aderência às regras, o personalismo e a democracia intrapartidária de uma série de processos típicos dessas organizações: seleção de candidatos, financiamento de campanha, intervenções em diretórios, escolhas de dirigentes etc. Ao todo, foram analisadas 2.421 respostas validadas, abrangendo 36 questões (do total de 52 no questionário), entre março e maio de 2020. Resultados: As análises descritivas e as escalas z-score demonstram que as práticas não são homogeneamente formais ou informais, variando significativamente as estruturas internas de cada partido. De modo complementar, os modelos logit multivariados demonstraram que a percepção de formalidade (aderência às regras e impessoalidade) está associada à democracia intrapartidária em diferentes processos. Partidos que adotam regras formais mais estritas e providas de mecanismos efetivos de enforcement tendem a optar por práticas internas mais inclusivas que dispersam o poder entre diferentes camadas da máquina partidária. Discussão: Após quatro décadas de experiência democrática, cabe superar as suposições assentadas em previsões institucionais ou estudos de casos sobre as organizações partidárias brasileiras. As evidências apontam que os partidos são diferentes entre si e essas agremiações não podem ser reduzidas à pessoalidade e à informalidade. As associações constatadas entre pluralidade institucional dos partidos e seus diferentes graus de democracia interna ilustram essa necessidade de buscar abordagens sustentadas por empiria nos estudos sobre instituições e práticas organizacionais.
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