Este trabalho fez uma descrição de forma e conteúdo de Summer and Smoke, de Tennessee Williams, com uma análise de sua contextualização histórico-social. Além disso, apresentou sua recepção e encenações principais. Indicou e comentou criticamente aspectos da tradução publicada no Brasil, de uma versão diferente daquela que o autor desejava. Esta, por sua vez, contribuiu para uma leitura hegemônica da obra de Williams no país. Foi apresentada, também, uma leitura comparativa da segunda versão da peça, jamais publicada ou levada aos palcos brasileiros. Por fim, discutiu os aspectos que possivelmente levaram à mudança do título em português.
Neste trabalho investigo alguns dos expedientes não realistas das peças Stairs to the Roof e The Strange Play, de Tennessee Williams, a fim de apresentar discussões acerca das características que podem classificar tais obras como dramaturgia do eu. Para tanto, identifico os personagens que determinam essa poética: Ben, da primeira, e Isabel, da segunda peça. Ao se perceber que existe um confronto do mundo real e concorrencial capitalista que não permite a completude de vida desses personagens, as peças podem ser classificadas como expressionistas e inspiradas na obra de Strindberg -o que as distingue da leitura hegemônica das obras do autor, exclusivamente apoiadas no realismo psicológico e na autobiografia.
Este trabalho analisa a dramaturgia desta cena de direção, ressaltando, a partir das peças originais, a figuração histórica e social da homossexualidade feminina no contexto heteronormativo e seus reflexos na contemporaneidade. Com isso, evidencia-se um autor que deve ser desenraizado dos princípios hegemônicos de realismo psicológico e biografismo para ser relido como uma exposição crítica da sociedade.
Esta tese analisa seis peças de Tennessee Williams escritas entre as décadas de 1960 a 1980 [The Mutilated, I Can´t Imagine Tomorrow, A Cavalier for Milady, Kirche, Küche, Kinder (An Outrage for the Stage), Now the Cats with Jewled Claws e The One Exception)] a fim de serem investigadas as personagens femininas, sua abordagem e conjuntura a partir de um aprofundamento social, histórico e político que se afasta da leitura hegemônica das obras canônicas do autor, de realismo psicológico, biografismo e glamourizadas pelas versões fílmicas hollywoodianas. São identificadas as considerações estéticas que levam em conta as experimentações e inovações a partir dos contextos da contracultura, negligenciando, portanto, a ideia de que o autor é realista por excelência. As obras mostram uma abordagem de uma mulher que, apesar da conjuntura contracultural, não consegue se livrar do papel social prescrito. Ela é retratada em contraposição a este papel de forma crítica e paródica. Como elemento complementar de análise dramatúrgica, as características destas peças que se alinham com os expedientes mais importantes daquele momento histórico são sublinhadas, levando em conta que Williams trata estas formas a partir de sua própria estilística lírica e lacônica. Os elementos são: o épico, o teatro da crueldade, o chamado teatro do absurdo, contextualizado na conjuntura estadunidense como existencialismo metafísico, o camp e o grotesco. PALAVRAS-CHAVE: Tennessee Williams. Late Plays. Dramaturgia. Teatro Norte-americano. Contracultura.
São analisados forma e conteúdo da peça Spring Storm, de Tennessee Williams, cujo objetivo é identificar o Expressionismo por meio do grotesco. Este expediente deforma os elementos tradicionais da figuração e do papel feminino. É traçado um exame sobre as elipses aplicadas na tessitura das mulheres solteiras, das escravas, dos protótipos sociais de delicadeza e de submissão. O trabalho, também, apresenta a estrutura da peça, sua composição, histórico, personagens e recepção.
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