Existiam lacunas de informação sobre o presumível desaparecimento de 11 quadros “animalistas” de Bernardino da Costa Lemos no trágico incêndio ocorrido em 1978 na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Excluindo o artigo de Júlio Jesus (1928) com descrições écfrasicas-histórico-artísticas de cada uma das telas, cinquenta anos antes delas desaparecerem, Lemos subsiste na generalidade da historiografia como um modesto pintor que floresceu em final de setecentos, discípulo de Joaquim Manuel da Rocha. A localização de documentos e registos imagéticos totalmente desconhecidos da obra “animalista” de Lemos impôs uma abordagem interdisciplinar de História da Arte (micro e cripto-história da arte, iconologia), Literatura (ekphrasis) e Biologia (ecologia e taxonomia). Assim, neste artigo visitamos visualmente as referidas obras mortas, revemos a biografia do “muito hábil” pintor, confirmamos o malogrado destino do conjunto e discutimos sobre a tipologia de programa artístico produzido para o Gabinete de História Natural do mecenas Frei José Mayne.
During the middle nineteenth century, jet obtained from Whitby (England) was sought after due to its dark black color and hardness. This fossilized plant material was used in mourning jewelry, and Whitby hard jet was regarded among the best for carving and bead making. Jet fashion was connected with Queen Victoria, whose long mourning period lasted for almost forty years.
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